Vitor Faria quando criança tocava piano e flauta doce, além de participar de corais na escola. Cresceu apaixonado por música. Porém o interesse por eletrônico surgiu somente há onze anos, quando começou a frequentar as festas do segmento LGBT. Alguns anos depois, começou a tocar, por mera vontade de mostrar como achava que deveria ser feito, e não pela fama instantânea. Sua sonoridade é alegre, vocal e muito melódica. Colocar a galera pra dançar, fritar, é apenas o mínimo que qualquer DJ deve fazer. Vitor tem um objetivo mais ousado: passar emoção e surpreender seu público. As maiores influências em sua carreira são os DJs do circuito espanhol. Já no Brasil, as maiores referências são os DJs Mauro Mozart, Enrry Senna, Tommy Love e Vintage Culture. Foi um dos pioneiros em levar o eletrônico para dentro das Festas Pop, fazia isso na Festa Glue, um mix de estilos que ia do Pop ao Eletrônico, com edições mensais no Galeria Café (Ipanema)e La Ursa (BSB), além de inúmeras festas no Espaço Acústica. Uma das experiências mais marcantes (e talvez e o maior público que um DJ da cena pode ter), foi tocar na Parada LGBT de Copacabana, nas edições de 2013 e 2014. Também tocou inúmeras vezes na Festa Sexta Básica, no RJ, festa pela qual sempre nutriu uma paixão incondicional. Sempre publicou em suas redes sociais extensas resenhas e posts sobre as festas que frequentava. Os posts eram muito aguardados após os festivais. Porém, acabava que esse conteúdo ficava disperso. Os amigos cobravam insistentemente que criasse um blog sobre o assunto. E assim nasceu o Fervidos. Inicialmente no Facebook, e posteriormente no Instagram, com o mesmo conteúdo: música, DJs, festas e tudo o mais, dando sua opinião sincera e construtiva, na esperança de uma cena melhor. Em 2018, especialmente para o evento mensal Borasive (que rolava no Combinado Carioca), desenvolveu uma nova assinatura, que apelidou carinhosamente de Deep Pop. Ou seja, músicas Pop remixadas em deep house. Foi um sucesso tão grande que tocou em todas as outras edições seguintes da festa. E até hoje mantém esse Lado B, pelo qual desenvolveu muito orgulho e carinho. Apesar de já há alguns anos fazer seus próprios edits e mashups, durante a pandemia entrou oficialmente para um curso de Produção Musical. Ciente de que essa é uma ferramenta fundamental para um DJ não só entender melhor a música como um todo, como também se destacar, proporcionando material inédito e exclusivo para seu público.