COLUNA | DESMARGINALIZAÇÃO DA MÚSICA ELETRÔNICA

A e-music tem sua história atrelada a importantes manifestações artísticas, movimentos de contraposição em resposta à acelerada industrialização, crescimento econômico do pós-guerra, esse movimento foi chamado de movimento de contracultura (Rock, movimento Hippie, Punk e o Techno).

Jovens ganharam as universidades, organizaram-se politicamente em movimentos estudantis e queriam mudar o mundo, além de experimentarem uma liberdade sexual maior que as gerações anteriores. Essa conjunção de mudanças em escala global, somada ao reconhecimento dos jovens e das mulheres como grupos com força social e política, possibilitou, na década de 1960, o surgimento de novos movimentos sociais e políticos, como o feminismo, e os movimentos juvenis de contestação. A globalização e o avanço da tecnologia permitiram que suas mensagens se propagassem em todo o mundo.

Deste modo, podemos afirmar que nosso surgimento dentro da sociedade é uma contraposição às condições sociais impostas, o que causou a nossa “marginalização” através das autoridades.

Hoje, o movimento da e-music se tornou algo consolidado como uma Cultura Global, mas ainda muito marginalizada. E como podemos mudar esse quadro?

Muitos eventos têm o seu lado social através de arrecadação e doações de alimentos, mas será que somente isso que podemos fazer?

Uma boa alternativa seria cursos e oficinas gratuitas, para que cada vez mais a sociedade e as autoridades possam perceber que estamos para somar, e que queremos sim, melhoras a sociedade como um todo e não somente fazer festa.

Esses tipos de iniciativas sociais atreladas ao movimento da e-music ainda são muito escassas, será que por falta de interesse? Eu diria que é mais falta de diálogo com autoridades competentes.

Acredito que esse rumo, a longo prazo, pode trazer bons frutos, melhorar relacionamento com as autoridades, causando uma aceitação social e fortalecimento cultural.

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