“A música sempre fez parte da minha vida desde muito cedo, sempre foi algo que aqueceu meu coração, eu era uma criança que já me percebia diferente da maioria, enquanto meus amigos e primos escutavam “É o tchan” eu escutava “The Cure”, “Depeche Mode”, “Pet Shop Boys”, “Madonna”, “Donna Summer”, entre outros… Com o passar do tempo, essa paixão só aumentou e quando a música eletrônica surgiu na minha vida, aí sim a coisa começou a ficar séria.”
Segundo Mateus, o projeto audiovisual “SYNTHETIC FEELING” surgiu com uma necessidade de fazer o seu trabalho alcançar mais pessoas nesse momento de pandemia, e ele faz uma observação bem interessante: “eu também acredito que os digitais shows hoje são os novos “presskit” dos DJs, porque você consegue mostrar o seu som, a sua imagem e você ainda consegue passar um pouco da sua energia”.
Em “SYNTHETIC FEELING” você consegue ver 100% do que o deejay acredita como música, como estética, como arte e como performance, “tudo foi muito bem pensado, desde a escolha dos dancers, que na verdade são grandes amigos meus, até a escolha do lugar, a projeção mapeada, a minha roupa, a edição…”, diz M.M.
Os Dancers/Performers foram escolhidos a dedo justamente por não seguirem um “padrão” (palavras do próprio Mateu), todos estão inseridos em um meio mais “underground” dentro do mundo gay, assim como ele mesmo, e juntos eles trouxeram um clima misterioso, fetichista e dark.
“Trazer o “Vogue” como elemento de dança e expressão corporal para dentro do tribal é algo que acredito como incrível e inovador. Sair do padrão em todos os sentidos é o que eu aposto para o futuro, não só da cena tribal, mas em outras cenas também.” M.M.
Quem quiser conferir é só acessar o canal no YouTube da VICTORIA HAUS (Brasília), o club no qual Mateus Medeiros é residente. Confira agora:
