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DESTAQUE | THEODORA: A nossa “Girl on fire” das pistas!

É com imenso prazer e orgulho, que nesta edição apresentamos o Destaque do mês representando o psy trance: ela, que vem se consolidando com seu projeto de forma marcante e fervente produzido pela maravilhosa Ingrid Dias, que possui uma carreira de pouco mais de 10 anos no meio artístico da música eletrônica, e vem ganhando cada vez mais visibilidade e levando as pistas à loucura. Estamos falando da nossa “girl on fire”, THEODORA.

Com apenas 27 anos de idade, um dos Destaques desta edição, possui um longo e vasto currículo na cena da música eletrônica, isso porque a Theodora como é conhecida além de DJ, também é produtora, agenciadora, designer e manager. A mulher é forte, hein?!

Conhecida por incendiar as pistas, a Theodora vem a cada dia mais potencializando o seu som, arrastando uma legião de fãs e admiradores que se sentem encantados e representados pelo trabalho dessa artista incrível.

De forma específica, nos conte como a música eletrônica entrou na sua vida, e em que momento este contato tornou-se tão forte ao ponto de você trabalhar com este meio.

Eu vivi ouvindo a Jovem Pan quando mais nova e era louca pelo David Guetta, ele sempre foi um espelho para mim nessa questão, e comecei a tocar por causa dele inclusive. Eu sabia que queria trabalhar com algo diferente e com música, eu queria ser artista, queria estar na correria de viajar e ficava fascinada nos shows de EDM quando tinha e sabia que queria trabalhar nesse meio. Já na agência eu simplesmente me vi trabalhando e tive que aprender na marra sobre tudo.

Nos conte um pouco sobre a trajetória da sua carreira no mundo da música eletrônica.

Por volta dos 15/16 anos eu mexia em programas fazendo edits e efeitos em músicas, e já me intitulava como DJ e brincava muito com o programa Virtual DJ. Aos 17 anos eu comecei a tocar mesmo em aniversários e festas particulares, aos 18 toquei em alguns clubs em Recife. Já havia aprendido a mexer nos equipamentos e tocava EDM, logo depois me inseri no tribal house, toquei em clubs conhecidos no Nordeste, toquei na Parada LGBTQIA+ de Recife-PE, fui residente do Grupo Vogue que na época tinha casa em Natal (RN), João Pessoa (PB) e Campina Grande (PB). Em 2017 eu comecei a tocar como Theodora no trance e foi no mesmo ano que comecei com a Start Bookings (Agência), passei por Aracaju-SE, Patos-PB, Paulo Afonso-BA, Salvador-BA, Natal-RN, João Pessoa-PB e contando. Tive o prazer de conhecer vários lugares incríveis através da música, conhecer pessoas incríveis também e hoje sou residente da Intense Open Air, onde também assino as artes com o design. Dou suporte ao Coletivo ETNIAS, onde o foco é dar voz e levantar mulheres de todo o Brasil, realizamos lives com apresentações e hoje em novo formato com lives e entrevistas no instagram do Coletivo com a Sulla.

Hoje você é referência na cena psy trance do nordeste. Conta pra gente como é ser DJ, Designer, Agenciadora, Produtora, e Manager? 

É bastante complicado! Mesmo que as funções se completem, requer muita atenção e tempo de mim. Esses dois últimos anos tenho focado em mim também como artista, mas tem momentos em que existem conflitos, vivo tendo mini surtos, mas graças a Deus tenho uma equipe maravilhosa que sempre me ajuda em todos os setores tanto da agência, como na produção das artes e no meu auxílio como artista. Esse ano eu estou bastante focada na minha carreira como DJ e produtora, alguns lançamento já estão marcados inclusive.

THEODORA em ação na Intense Open Air (Rio Grande do Norte - 19 de setembro de 2021). Foto: João Furtunato (hype frito).

“...hoje eu consigo, recebo bastante mensagem de gente que diz que se sente representado(a) por mim, que se sente livre no meu set e isso para mim não tem preço. Quando eu vejo na pista a nossa bandeira LGBT sendo erguida, todo mundo ali se divertindo comigo é a coisa mais satisfatória de ver. Me sinto compreendida enquanto artista, realizada mesmo!”

Enquanto mulher e também enquanto parte da comunidade LGBT, deve ser um orgulho ter o trabalho reconhecido e aclamado por tanta gente. Nos conta qual o sentimento de representatividade na cena psy.

Olha, é sensacional. Eu vim do tribal house, que é uma vertente em que o público é 90% LGBT e é marcado por vocais das divas do pop e vocais femininos, drags e muita percussão e eu sempre quis trazer isso para o psy.

O que podemos esperar da THEODORA nesse 2022?

Bem mais focada em lançar música, cuidando mais de mim, estudando mais, mais presente nas redes sociais, novas cidades também.

Nos dê algumas de suas referências no mundo da música. 

David Guetta é meu maior influenciador, como eu disse comecei a tocar por causa dele, sou fã de artistas que hoje trabalho com eles. O Epulse que é meu padrinho é um deles, fora do psy tenho minhas divas, Beyoncé, Rihanna, Lady Gaga, Britney e muitas outras fazem parte de mim.

Conta pra gente como você define o seu gênero? O que o projeto da Theodora trás diferente dos demais?

Progressive Trance. Eu tento trazer músicas antigas com novas roupagens, trago as divas, tenho em mente originais com vocais femininos, um som dançante e que chama todo mundo para o front freneticamente, não gosto de ver ninguém parado no meu set.

“...tiveram momentos em que eu pensei inclusive em desistir, mas eu sempre fui guiada pelo o que eu acredito e vivo e hoje, fazer parte da vida dos meus artistas, estar ligada às suas conquistas e ser reconhecida por isso é o que me motiva mais e mais!”

Nos conte uma curiosidade sobre você e como isso ajuda ou atrapalha no processo de produção . 

Tem dias que eu acordo com vontade de fazer exatamente nada, desmotivada e me perguntando se eu realmente estou no caminho certo e, para não deixar isso tomar conta de mim, ponho uma playlist no Deezer –  “Divas do pop” ou “Divas do pop 2021/22” – e me solto mesmo, canto, performo e meus gatos são minha plateia até a desmotivação ir embora e eu poder trabalhar em paz!

Qual conquista você atribuiria como a maior da sua carreira até o momento?

Não tenho uma conquista específica como a maior sabe? Tenho algumas conquistas como designer, que foi assumir as artes de um grande evento lá de Recife, a Liquid Sky. Como agência foi realmente ser referência para os artistas em ascensão e renomados e por muitos ser tratada como igual, sabe? E ser alguém em que as pessoas se inspirem. Ser DJ residente de uma crew que se preocupa tanto com quem vai estar no evento curtindo como quem vai estar trabalhando nele.

Um sonho no mundo da música que ainda almeja conquistar.

Tornar minha música tão Pop a ponto de tocar no Rock in Rio e fazer colabs e Feat com artistas que admiro dentro e fora do trance. Levar minha marca para lugares que ninguém imaginou.

Deixe uma mensagem para os fãs, e leitores da revista para esse 2022 que se inicia.

Se você tem um sonho, não espere que ninguém acredite nele antes de você, você é o seu maior fã e não vai ser fácil ir em busca da sua realização. Muitos vão colocar a prova, vão duvidar de você, te chamar de louco (a), mas tenha sempre em mente o teu propósito e se mantenha firme, a colheita chega!

Agradecimentos: 

Primeiramente gostaria de agradecer o espaço e o convite, me deixou extremamente feliz e grata por fazer parte e falar um pouquinho da minha história! Segundo à minha mãe que me inspira e me apoia, ao meu papi, a minha equipe maravilhosa que me dá SUPORT e sem eles eu não seria nada (Mickael e Alana), aos que me deram SUPORT e fazem parte da minha história Rave, Vini Cavalcanti e Lorenzo, à Talita Lopes por toda cumplicidade e apoio com a Intense e a todos que me ajudaram e ajudam de alguma forma e aqueles que me acompanham e curtem meu trabalho, nada disso seria possível sem eles!

FOTO CAPA: PRESSKIT THEODORA. CRÉDITOS: Estúdio com Manu Ferrão.

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