Para quem gosta de estilos como techno, house, dark disco, synth pop e indie dance, vale a pena ficar de olho no trabalho de Vini Pistori. Com vínculo com a música eletrônica desde os 12 anos de idade, mais de uma década como DJ (interrompida por três breves anos em que tentou ser jogador de futebol) e sete anos como produtor, o paulistano tem sedimentado sua identidade ao redor de uma mistura bastante particular dessas vertentes — ora pendendo mais para um lado, ora para outro.
Assim, ele é desses artistas versáteis, criativos e que não limitam-se a apenas um rótulo ou gênero, ao mesmo tempo em que desenvolveu uma sonoridade sólida e coesa. Características intrínsecas ao seu som incluem tonalidades mais fechadas e escuras, melodias arpejadas, arranjos orgânicos, introspecção, abstração e um forte toque retrô dos anos 80 — uma de suas grandes influências, junto da house music dos anos 90. Com isso, vem marcando seu nome no cenário underground do planeta, já tendo lançado por requisitadas gravadoras de mais de dez países diferentes.
Vale citar selos como Not Another, Timeless Moment, Bullfinch, OMENI, Warung Recordings, Paradiso Records, Monaberry e, mais recentemente, Mumbai Records, Nebula Sounds, Secret Fusion e Dantze — por estes quatro, entregou singles e EPs agora em 2021, ano em que maturou e definiu melhor sua assinatura musical, e vem colhendo ainda mais destaque, com suporte de nomes como Âme, Jennifer Cardini e Alex Medina.
Seu último lançamento é o EP “No Dialogue”, que chegou na última sexta (06), marcando a sua estreia pela conceituada gravadora alemã Dantze, criada por Niconé e Philip Bader em 2006. Nele, Vini traz quatro faixas inéditas e originais — “Metamorfose”, “No Dialogue”, “Into The Soul” e “Light Scream” — que traduzem bem esse pout pourri de estilos com o qual ele vem conquistando o mundo.
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