COLUNA | ANSIEDADE: A ânsia de viver

Você sabe o que a Ariana Grande, a Florence [and the Machine] e a Rihanna têm em comum, além de vocais potentes e alcances poderosos? 

Elas já enfrentaram a ansiedade em níveis nocivos, a ponto de afetar as suas saúdes e carreiras  e compartilharam abertamente o tema em suas músicas.

"Eu quase me sinto culpada por sentir ansiedade, porque está apenas na minha cabeça, e é muito louco como é tão poderoso.”

“Pode ser devastador. Quando tem um tapete vermelho, entro em pânico.”

“É bem difícil.Tenho ataques de pânico e ansiedade desde que me entendo por gente.”

Mas afinal, até que ponto a ansiedade pode nos fazer mal?

É completamente normal sentir medo, insegurança e aflição de vez em quando. Porém, quando o nível de ansiedade é elevado e causa distúrbios que nos impedem de realizar coisas simples e atrapalham nosso dia a dia, torna-se um transtorno que precisa ser investigado e tratado. 

Ariana, Florence e Rihanna não estão sozinhas, o mundo está cada vez mais ansioso. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% do planeta sofre com a ansiedade, um aumento expressivo de 25% no primeiro ano da pandemia.

E sabe qual o país mais ansioso do mundo? O Brasil. Segundo a OMS, 9,3% dos brasileiros sofrem com a ansiedade, liderando o ranking mundial como a população mais ansiosa, seguido pelo Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%) e Nova Zelândia (7,3%).

Eu estou dentro desses quase 10% de brasileiros e também faço parte da chamada ‘geração ansiedade’, formada pelos Millennials e pela geração Z (nascidos entre 1981 e 2010), jovens que nunca estiveram tão estressados, ansiosos e preocupados, conforme aponta o estudo anual global Millennials e Geração Z, da Deloitte, realizado em 45 países.

Será que a nossa ânsia de viver está maior ou chegamos realmente à “era da ansiedade”?

Por que estamos tão ansiosos?

Vale ressaltar que a ansiedade sempre fez parte da natureza humana.  O sentimento de tensão e antecipação ao futuro foi crucial para que evoluíssemos como humanidade até os dias atuais, como pontua Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP“Uma das características do sucesso da espécie humana é a capacidade de antecipar o perigo, uma preparação geradora de ansiedade”

Ansiedade é um sentimento ligado à preocupação, nervosismo e medo intenso de algo que ainda não aconteceu. Ou seja, acontece apenas dentro da nossa cabeça.

É comum o coração acelerar antes de uma estreia, ficar nervoso com o início de um projeto importante ou com as mãos suando no primeiro dia de trabalho. Todo mundo passa por isso. O problema é quando esse sentimento nos paralisa, nos deixa inerte.

A antecipação excessiva do futuro nos impede de viver o presente e, quando essa preocupação ultrapassa o nível normal e passa a atrapalhar a vida e funcionamento do nosso dia a dia, pode evoluir para um transtorno de ansiedade, um distúrbio que merece atenção. 

Mas há sim razões que justificam estarmos vivendo na “era da ansiedade”, as quais:

  • Pandemia e isolamento social

A pandemia do Covid-19 teve como uma de suas principais heranças deixar a população mundial mais ansiosa. Mesmo com o fim do isolamento, muita gente ainda sente os efeitos da “coronofobia”, tensão prolongada em contrair o coronavírus; a insegurança social, pelo alto grau de incerteza experienciado; e a fadiga pandêmica, reação de esgotamento diante de uma adversidade constante e não resolvida.

“Uma das explicações para o aumento [da ansiedade] é o estresse sem precedentes causado pelo isolamento social decorrente da pandemia, além das restrições à capacidade das pessoas de trabalhar, busca de apoio de familiares e vida social ativa. A solidão, o sofrimento e a perda de pessoas próximas foram fatores estressores que elevaram a ansiedade”. Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

E por que os jovens foram aparentemente mais afetados? 

As medidas de prevenção do contágio do coronavírus impactaram particularmente os Millennials e a Geração Z porque a necessidade de socializar com os demais é maior na juventude, é um desejo natural. Isolar uma geração que anseia por conexões, deixou marcas.

Da solidão do isolamento ao retorno à vida social, a ansiedade cresceu pela chamada “ressaca social”, na qual jovens e adolescentes apresentam dificuldade em se conectar com seus pares. É literalmente um reaprender a socializar e pode levar tempo. Em situações sociais com muita gente, a diversão dá lugar à ansiedade e pode evoluir para quadros de fobia social.

  • Redes sociais e o excesso de estímulos

Qual foi a última vez que você checou as suas redes sociais hoje? Talvez há poucos minutos, quando parou o que estava fazendo para dar uma olhadinha no celular? No isolamento, tivemos uma enxurrada de informações e notificações, prato cheio para a ansiedade.

As redes sociais se converteram em um refúgio, amenizando o distanciamento físico. Porém, o seu uso excessivo ou a substituição do mundo real pelo virtual pode gerar dependência e elevar cada vez mais os níveis de ansiedade. A exposição a fotos, vídeos e outros estímulos digitais deixa de ser uma distração para se tornar uma necessidade diária.

“A rede social gera uma série de cobranças nas pessoas. Você praticamente começa a querer ser magro e esportista como o influenciador.” Gerardo Maria de Araújo Filho, professor do departamento de Ciências Neurológicas, Psiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp).

A conexão cotidiana e ininterrupta gera uma avalanche de estímulos e esse fenômeno já foi até nomeado: mundo VUCA e mundo BANI, termos criados para facilitar a compreensão sobre a realidade em que vivemos e as transformações sociais pelas quais estamos passando.

A sigla VUCA foi criada após a Guerra Fria e na tradução do inglês significa: Volátil, Incerteza (uncertainty), Complexo e Ambíguo. Com o início da pandemia do coronavírus e para melhor refletir o estado atual do mundo, passou-se a utilizar o termo BANI, que na tradução significa Frágil (brittle), Ansioso, Não-linear e Incompreensível.

Da Guerra Fria à pandemia de Covid-19, os estímulos se multiplicaram de maneira exponencial, as relações interpessoais e as de trabalho se transformaram significativamente, muita coisa mudou rapidamente. De um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, passamos para um que é frágil, ansioso, não-linear e incompreensível. Como não ficar ansioso? 

 

  • Frustrações e o uso de medicamentos

Fomos educados em uma cultura de “meritocracia”, na qual o sucesso socioeconômico e profissional nos foi vendido como a fórmula da satisfação plena. Crescemos ouvindo frases como “quanto mais se esforçar, mais chance de alcançar seus objetivos”. Todavia, vivemos uma realidade de incertezas econômicas, aumento do desemprego e preocupações sociais globais.

A psicóloga Adriana Botarelli, especialista em Transtornos Mentais, corrobora: “A maior parte dos brasileiros têm pouco acesso a serviços de saúde mental, muitas horas de trabalho por dia, inseguranças quanto ao futuro e pouca qualidade de vida. Todos esses fatores trazem sentimentos de medo, preocupação e angústia”.

Para lidar com a escalada da ansiedade, cresce também o uso de medicamentos. O alerta está no fato da recomendação do uso nem sempre partir de um diagnóstico adequado, mas de simples pesquisas em sites de buscas, como destaca Rosely Sayão, psicóloga e consultora em Educação, ao chamar a atenção para o que ela intitula de “epidemia de diagnósticos”.

As novas gerações estão mais conscientes e quebraram o tabu que rondava os cuidados com a saúde mental e falam abertamente sobre ansiedade, depressão e tristeza. Mas, apesar dos níveis crescentes de expectativas e frustrações que conduzem ao aumento generalizado da ansiedade, o uso de antidepressivos deve partir da recomendação de um profissional qualificado, por meio de um diagnóstico e tratamento adequados. 

Música, exposição e ansiedade

Muitos profissionais da música escolhem esse caminho por paixão e propósito, mas a indústria se tornou um grande comércio, no qual a ansiedade, bem como outros distúrbios emocionais, têm papel de destaque. Profissionais da música estão cada vez mais vulneráveis e expostos a níveis de expectativas que podem ser adoecedores.

Rihanna já falou abertamente sobre a crise de ansiedade que teve durante a cerimônia do Grammy de 2016 que a fez cancelar a sua participação no evento. Na música What Now, a cantora relata como é complicado para alguém ansioso aproveitar as coisas boas que a vida coloca no nosso caminho sem questionar tudo, explorando, também, as muitas mudanças de humor que a ansiedade traz.

Viagens e mais viagens, sequência de turnês, horários apertados, constante troca de fuso horário, pressão por novas músicas o tempo todo e momentos de solidão criam um ambiente propício aos distúrbios de ansiedade para os profissionais da música.

Uma pesquisa realizada no Reino Unido com 1.500 músicos pela Record Union, plataforma de distribuição digital, constatou que 73% dos participantes sofrem de algum distúrbio mental, sendo a ansiedade e a depressão as mais citadas. Menos de 40% afirmaram terem buscado ajuda profissional, enquanto mais de 50% revelou se automedicar. Apenas 19% dos músicos relataram ter apoio dentro da própria indústria musical.

“Eu não sei para onde ir / Eu não sei o que sentir / Eu não sei como chorar / Eu não sei-ei-ei por quê / Então, e agora?” What Now (trecho traduzido) – Rihanna.

Florence Welch canta sobre os próprios medos e a luta contra a ansiedade em Shake it Out, na qual destaca as variações de humor de quem sofre com a ansiedade: “em um momento você tem força para se libertar do que está passando e seguir em frente, e, de repente, já não vê saída e acha difícil deixar pra trás os pensamentos negativos”. Para a cantora, os sentimentos negativos desaparecem através da música: “eu ouço a música, sinto a batida e, por um momento, quando estou dançando, estou livre”.

“E estou condenada se eu fizer e condenada se não fizer / Então um brinde às bebidas no escuro no final da minha estrada / E estou pronta para sofrer e pronta para ter esperança / É um tiro no escuro apontado diretamente para a minha garganta.” Shake It Out (trecho traduzido) – Florence + The Machine.

Também no Reino Unido, um estudo da Universidade de Westminster realizado a pedido da entidade Help Musicians UK, revelou que 80% dos músicos e compositores sofrem estresse e ansiedade; e episódios depressivos afetam até três vezes mais a categoria do que a população em geral, seja pela exposição à instabilidade financeira e profissional, o julgamento do público e mídia ou à necessidade de “brilhar”, criando padrões de sucesso e prestígio insustentáveis.

Os números levaram a Help Musicians UK a desenvolver um programa de saúde mental para profissionais da música que dispõe de uma linha telefônica 24 horas e oferece atendimento de urgência a membros da cadeia musical que possam estar enfrentando crises de ansiedade ou episódios depressivos, além de aconselhamentos e terapias comportamentais cognitivas.

Ariana Grande também já desabafou sobre: “você tem altos e baixos e, às vezes, você passa semanas derrotando isso e não terá ansiedade. E, então, algo acontece que pode desencadear e você tem dias tristes”. EmBreathin, a cantora relata a experiência de uma crise de ansiedade e ressalta que o suporte da família dá forças para continuar. “O mais importante é lembrar que todo mundo lida com isso”.

“Sinto meu sangue correndo, juro que o céu está caindo / Como eu sei se essa merda é inventada? / O tempo passa, e eu não consigo controlar minha mente / Não sei mais o que tentar, mas você me diz todas as vezes.” Breathin (trecho traduzido) – Ariana Grande.

Na cena eletrônica não é diferente. A privação de sono, falta de tempo com família e amigos e a pressão pelo sucesso são alguns gatilhos que desencadeiam ansiedade em DJs e produtores. A perda de Avicii em 2018 fez soar um grande alerta e colocou a saúde mental em evidência, passando a ser tema discutido com mais frequência na cena eletrônica mundial.

DJs renomados como Armin van Buuren, Alesso, Vintage Culture, Deadmau5, Ben Pearce, Hardwell, Leanh e Alok já compartilharam suas experiências com transtornos mentais, incluindo a ansiedade. O DJ holandês Hardwell, que já foi considerado o melhor DJ do mundo em 2013 e em 2014, interrompeu a sua carreira em 2018, declarando não aguentar mais viver em “uma montanha-russa que nunca para”.

Vintage Culture já relatou como o excesso de trabalho contribuiu para o seu quadro de ansiedade: “Depois do Carnaval, quando eu toquei 12 vezes em cinco dias, veio aquele vazio. E foi então que tive ataques de pânico, foram quatro ataques de pânico em um mês. Fui parar no hospital, achava que ia morrer. […] O psiquiatra indicou que eu estava no começo de uma depressão e com um quadro clássico de transtorno de ansiedade”.

Por trás da CDJ, existe um ser humano e para transmitir a alegria para as pistas de dança, é preciso que haja saúde e bem-estar por trás da controladora. A pressão constante e a rotina proposta pela profissão deixam os DJs suscetíveis à ansiedade, e para lidar com a carga emocional, uma rede de apoio é fundamental.

Ao comentar sobre a perspectiva de um profissional iniciante, o DJ John Fox ressalta: “A música sempre foi minha paixão e na música eletrônica eu encontrei o meu propósito. Mas o começo não foi fácil. Nunca é fácil para um coração ansioso. O excesso de expectativas e insegurança de não ser bom o suficiente pode ser paralisante.”

“Nas primeiras apresentações, o sorriso e a euforia davam lugar à angústia e desconforto. Um dos meus ídolos e grande amigo, DJ Lourenzo, uma vez me disse algo que mudou completamente a minha perspectiva sobre a ansiedade: ‘Amigo, as coisas na nossa profissão já são tão difíceis, e você está abrindo mão de um dos maiores prazeres genuínos que temos, a alegria da troca de energia com o público’. Nesse momento, eu entendi tudo. A ansiedade ainda está aqui, mas, no final, o amor pela música sempre vai tocar mais alto” – DJ John Fox.

Se tornar DJ se tornou a aspiração de muitos jovens atualmente, mas, como em qualquer profissão, nem tudo são flores. Seja pela ânsia de brilhar nas pistas ou a montanha-russa de inseguranças dos iniciantes, seja pela rotina frenética de quem já está com a carreira mais estável,  é uma profissão na qual a ansiedade é uma realidade, e, por isso, olhos e ouvidos devem estar sempre atentos. A rede de apoio pode ser você.

O DJ Lu Santos destaca que trabalhar na noite como DJ contribui para elevar os níveis de ansiedade, principalmente pela busca incessante por datas e oportunidades, que geram insegurança e expectativas, que muitas vezes não se cumprem. Cenário que funciona como catalisador da ansiedade. “A ansiedade em altos níveis me fez ter queda de cabelos, distúrbios alimentares e perdi a vontade de me exercitar. Hoje, eu gasto essa energia praticando reiki, uma terapia integrativa que me ajuda a canalizar a energia e equilibrar o corpo e a mente”.

O produtor Leandro Paes comenta sobre como convive com a ansiedade destacando o tempo que gasta pensando no futuro em dano ao presente: “A ansiedade me tira do momento presente, é um excesso de futuro que acaba me sabotando.” Leandro compartilha ainda suas estratégias para lidar com a ansiedade: “Para manter a ansiedade em níveis saudáveis, eu cuido do espiritual, da minha saúde mental com terapia tradicional e terapia quântica, bem como o esforço de focar no presente. O autoconhecimento, também, se mostrou um grande aliado para um maior equilíbrio e bem-estar emocional, uma chave para uma maior qualidade de vida.”

“Sempre que os sintomas começam a atrapalhar a vida da pessoa, é a hora de buscar um profissional para uma avaliação. Ansiedade e tristeza são características normais do ser humano, mas a partir do momento em que nos impedem de sair de casa, trabalhar, levar uma vida social ativa, nos relacionar com outras pessoas, devemos procurar auxílio”, afirma Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

A música é catarse. Cura, alegra e acalenta. Mas para que a música cumpra o seu papel; músicos, DJs, produtores e demais profissionais da noite precisam estar com a mente e o corpo funcionando em plena harmonia. Esse é o caminho para a vibe perfeita.

Dá para controlar a ansiedade?

A ansiedade não precisa ser uma vilã. Pode ser canalizada e utilizada a nosso favor, desde que em níveis saudáveis. Cuidar do físico, do emocional e da vida social é fundamental para uma mudança de hábitos, que permita desenvolver um estilo de vida mais equilibrado e sustentável.

Ansiedade faz parte das nossas vidas, dá para conviver bem com ela e levar uma rotina mais calma. Aqui vão 5 dicas que contribuem para uma vida mais leve, com menos ansiedade:

Durma bem: sono irregular pode ampliar as reações antecipadas do cérebro, aumentando os níveis de ansiedade. Por isso, ter uma rotina noturna mais tranquila, evitar ficar no celular  e desacelerar pelo menos uma hora antes de ir para a cama, contribuem para um despertar mais calmo e sem “correria”, permitindo mais disposição e energia para começar o dia.

Menos açúcar, cafeína e sódio: reduzir alimentos processados, que aumentam a pressão sanguínea e optar por alimentos naturais diminuem o risco de palpitações cardíacas e têm efeitos gradativos muito positivos no controle da ansiedade.

Exercite o corpo e a mente: movimentar-se faz o corpo funcionar melhor, além de permitir uma rotina mais produtiva e menos ansiosa. Investir no autoconhecimento ajuda a identificar as causas e gatilhos para a ansiedade e práticas como meditação e yoga, possibilita mais autonomia diante dos sintomas e mais tranquilidade.

Menos cobrança, menos pressão: a “era da ansiedade” afeta a todos, você não está sozinho, então, não pegue tão pesado consigo. Os sentimentos de angústia, insegurança e medo não precisam te dominar, não deixe os pensamentos negativos tomarem conta. Não ajuda em nada.

Se ficar pesado, peça ajuda: apesar de ainda existirem tabus sobre o cuidado com a saúde mental e emocional, se a ansiedade dominar, peça ajuda, você não precisa encará-la . Conversar com amigos e familiares e, acima de tudo, procurar ajuda profissional de um psicólogo, terapeuta ou psiquiatra é fundamental não apenas para diminuir o peso, mas pode ser a força impulsionadora necessária para te tirar desse estado de aflição. 

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida, uma das mais respeitadas ONGs que atuam na ajuda emergencial para episódios de ansiedade e depressão, tem uma linha direta para apoio imediato. O telefone é 188 e funciona 24 horas.

Talvez estejamos de fato na “era da ansiedade”, mas somos também a geração que quebrou os tabus ligados à saúde mental e emocional. Autocuidado, autopercepção e amor próprio ganham destaque, pois essa geração reconheceu seu mal-estar sem vergonha, seus medos, sem receios e sua vulnerabilidade, de forma humana. 

Então, desacelere; menos foco fora e mais olhar pra dentro. Menos atenção para o excesso de distrações e notificações. A caminhada não precisa ser pesada.

Afinal, a ânsia de viver não pode ser maior do que o próprio viver em si. Então, pega leve.

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