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ENTREVISTA | CONEXÃO INTERNACIONAL: Nalaya Brown traz a sua história com todo o seu talento, voz e energia

Vamos falar da trajetória única de Nalaya Brown, uma talentosa cantora nascida em Tenerife, Espanha, conhecida por sua voz marcante e versatilidade incomparável. Desde os palcos dos clubes de jazz em Madrid até os maiores festivais internacionais, como o Rock in Rio, Nalaya encanta o público com sua autenticidade e paixão pela música. Admirada pela comunidade LGBTQIAP+ e reverenciada como uma das grandes vozes do mundo, ela compartilha com a gente suas experiências desde os primeiros passos em sua carreira até os momentos mais marcantes de sua jornada.

Em uma conversa franca e inspiradora, Nalaya nos conduz pelos altos e baixos de sua carreira, revelando como sua mudança para Madrid e sua residência na icônica SuperMartxé em Ibiza moldaram sua identidade musical. Compartilhando suas influências que vão do Rhythm & Blues ao jazz latino, Nalaya destaca a importância de artistas como Beyoncé, Michael Jackson e Irakere em sua jornada artística.

Além disso, Nalaya nos presenteia com relatos sinceros sobre sua recente residência em um clube de jazz em Dubai, mostrando como essa experiência pessoal foi um marco significativo em sua carreira. Expressando gratidão por sua participação no projeto “High Energy”, Nalaya transmite sua esperança e entusiasmo para o futuro, inspirando-nos com sua paixão pela música e pela diversidade. Prepare-se para se emocionar e se encantar com a voz e a história inspiradora de Nalaya Brown:

Nalaya, conte para nós como foi o início da sua carreira.

Cheguei a Madrid em 2002 para estudar música e cantava nos clubs de Jazz. Mas outras oportunidades surgiram e acabei gravando com os grandes nomes da cena eletrônica espanhola. Nunca imaginei que a Dance Music mudaria a minha vida.

Como foi a mudança de Tenerife para a grande metrópole, Madrid?

No começo foi um pouco difícil estar longe da família e amigos. Mas todo sonho tem o seu sacrifício e recebi muito apoio de todos. Embora eu fosse muito jovem, a motivação era enorme.

Como foi a sua preparação para se tornar um dos nomes mais importantes da música eletrônica Europeia?

Bem, na realidade eu não me preparei. As coisas foram acontecendo pouco a pouco. Comecei a cantar e improvisar nas bases eletrônicas. Como eu venho do Jazz e Soul, foi mais fácil para mim. Até que comecei a cantar músicas originais e covers interessantes que eu escutava e analisava dos DJs mais famosos da época.

A última vez em que dividimos o palco, foi em 2019, na parada gay de Madrid. Naquele momento, eu notei como o público LGBT te admira. Como tem sido a sua relação com esse público ao longo dos anos?

Eu amo esse público, eles sempre foram fiéis ao meu trabalho. Apesar das mudanças nos estilos musicais (Fiz alguns trabalhos comerciais com as gravadoras), eles nunca me deixaram sozinha. Devo muito a eles.

Em 2015, você foi uma das estrelas do La Voz (The Voice Espanha). Como essa experiência afetou a sua carreira?

O La Voz me ajudou a ficar mais conhecida, porque até então eu era conhecida pelo público eletrônico e mostrar que eu sabia cantar estilos diferentes me ajudou a abrir outros mercados.

Sem dúvida, você teve muitas noites inesquecíveis na SuperMartxé de Ibiza. Conta para a gente algum momento memorável durante os seus anos de residência.

Tenho milhões de momentos incríveis em Ibiza. Eu não saberia bem o que dizer, porque todas as sextas-feiras a energia era diferente. Mas subir num palco para 15.000 pessoas criou uma responsabilidade enorme para mim e eu trabalhava duro durante a semana para que as apresentações fossem sempre inesquecíveis.

Entre as suas influências, se encontram o Rhythm & Blues, Soul e Latin Music. Quais os artistas que mais te influenciam?

Me inspiro em muitos artistas, entre eles Beyoncé, Michael Jackson, Stevie Wonder. No jazz latino, adoro grupos com muita fusão, como Irakere, Concha Buika, Jill Scott, Incognito, Kali Uchis, Maro e Yebba.

Você esteve recentemente em uma residência, em um clube de Jazz em Dubai. Vejo isso como uma conquista pessoal. Como surgiu esse convite e como foi essa experiência?

Não é todo dia que você canta no clube de jazz do Quincy Jones em Dubai. Então eu trabalhei muito, muito mesmo. Quando me ligaram de Los Angeles, chorei muito e agradeci à vida. Posso dizer que isso foi um sonho que se tornou realidade.

Muito obrigada por fazer parte de “High Energy”. Esse projeto tem um significado muito importante para mim e ter você como vocalista é um verdadeiro presente! Eu desejo que a sua carreira decole cada vez mais, você merece!

Obrigada por me receber neste projeto! Espero que o público seja muito receptivo a esse cover maravilhoso e dance ele no mundo todo.

Texto: DJ Ana Paula.
Repórter e Colunista

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