COLUNA | Uma pitada de cuidados caseiros

Hoje me sinto mãe principalmente porque recebi muitos cuidados carinhosos e afetivos de diversas formas em vários momentos da minha vida.

Sucia Labasura, essa travesty incrível, imponente, monstríssima, carinhosa e afetiva me ensinou a arte da maceração natural.

Eu nem sonhava em entender um pouco do que é esse universo das tinturas, como também é mostrado no curta “A mulher que Planta Cor“.

Como Sucia bem me ensinou: as macerações são formas de extração natural de propriedades desses seres vivos lindos do Reino Metaphyta: as plantas. Suas folhas, raízes, flores, caules e, também, súber. Tudo tem uma possível função tecnológica para a manutenção da saúde do corpo e pele humanas, ou de outros animais. Também trazem facilidades na construção de móveis ou, até, imóveis rústicos, por exemplo.

Hoje eu quero dividir com vocês como Sucia me ensinou dois tipos de macerações básicas: a com álcool de cereais e a com óleos de cozinha.

A maceração alcoólica gera as tinturas. Não de cabelo (necessariamente), mas são possíveis também de serem. Vinhos, por exemplo, são um tipo de maceração mais complexa e demorada.

Para uma maceração simples e básica se fazem necessários o álcool de cereais e a erva/caule/raiz/folha/flor/súber de sua preferência. Pesquisar se a sua tintura serve, por exemplo, para lidar com dor de garganta é um ótimo ponto de partida. Misturar ambos em um pote preferencialmente âmbar e deixar por 28 dias (um ciclo lunar completo) tomando luz lunar resulta na mais básica das tinturas.

Já a maceração com óleo é feita com a escolha de um óleo bom de base: dependendo do uso pode ser o de coco, oliva, mamona (rícino) ou até o de dendê. Misturar com a planta, deixando em banho maria por no mínimo três horas, em fogo baixo/potência baixa.

Tinturas de gengibre, unha-de-gato e romã ajudam quase que imediatamente em dores e complicações na garganta também. O óleo de maconha pode trazer milhares de benefícios em diversas partes do corpo. Por fim, depende do que você precisa e almeja. Ter noção do conhecimento ancestral das plantas é o futuro, travestys.

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