REVELAÇÃO | DO TECLADO ÀS PISTAS DE DANÇA: A paixão que move o DJ Caue Dalmagro no cenário da música eletrônica

A música tem o poder de moldar vidas e carreiras, transformando sonhos em realidades palpáveis. Para muitos, ela é uma companhia constante e uma paixão avassaladora. Este é o caso do nosso DJ entrevistado, Caue Dalmagro, que além de ser filho de pai músico, desde a infância, sempre esteve envolvido, mesmo que indiretamente com a música e encontrou nela uma fonte inesgotável de inspiração. Desde os primeiros toques no teclado até os sets eletrizantes em festas memoráveis, sua trajetória é uma jornada de dedicação, aprendizado e realização.

De bem com a vida, sempre levando através da música, a felicidade e a diversão para o público que acompanha o seu trabalho durante esses dois anos desde que começou a tocar profissionalmente como DJ. O também personal trainer revela nessa entrevista que teve que deixar o seu sonho de ser DJ um pouco de lado em um período da sua vida, devido às responsabilidades com o estudo e trabalho. 

Acompanhe a história desse artista que, movido pelo amor à música e pela busca incessante por aprimoramento, está conquistando seu espaço no vibrante cenário do Tribal House onde foi amor à primeira batida e a qual ele leva esse ritmo para onde for. O nosso DJ Revelação é Caue Dalmagro. Confira a entrevista!

“…Mas a principal inspiração foi minha mãe, pq ela sempre foi exemplo de nunca deixar de lutar por aquilo que se sonha, e sempre me incentivou a correr atrás daquilo que idealizava para mim. Sem dúvida ela sempre foi e sempre será a minha maior inspiração, além de todo meu suporte psicológico emocional e afetivo.” – CAUE DALMAGRO.

Caue, conta para a gente o que te inspirou a seguir na carreira como DJ?

Desde criança, sempre tive uma forte conexão com a música. Eu tocava teclado, vivia com fones de ouvido e gravava fitas no rádio de casa, sempre fui inspirado por cantores que gostava muito de ouvir, como Michael jackson, Madonna Shakira entre outros… Mas a principal inspiração foi minha mãe, pq ela sempre foi exemplo de nunca deixar de lutar por aquilo que se sonha, e sempre me incentivou a correr atrás daquilo que idealizava para mim. Sem dúvida ela sempre foi e sempre será a minha maior inspiração, além de todo meu suporte psicológico emocional e afetivo. Hoje, percebo que a música sempre esteve presente na minha vida de forma indireta. Quando comecei a frequentar festas, achava incrível ver os DJs tocando e sempre queria estar lá, tocando, dançando e me divertindo. Nessa fase comecei a conhecer o eletrônico o primeiro que ouvi e foi assim uma referência para mim foi o Fatboy Slim. No entanto, devido às responsabilidades com estudos e trabalho, tive que deixar esse sonho de lado por um tempo. Quando finalmente decidi correr atrás desse sonho, fui estudar para aprender, mas a paixão pelas sensações que a música me proporciona foi o que realmente me trouxe até onde estou hoje: tocando e sendo feliz.

Caue e sua Mãe

Há quanto tempo você atua profissionalmente como DJ?

Toco profissionalmente há apenas dois anos. Embora seja uma carreira curta comparada a muitos no mercado, tenho muito orgulho de tudo o que conquistei até aqui.

 
 
 
 
 
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Onde você adquiriu sua formação musical?

Eu me formei na Escola Michael Müller, aqui no Rio de Janeiro. Meu professor era especializado em música eletrônica e, até hoje, nunca conheci alguém tão bom quanto ele. Hoje reconheci o quão talentoso ele era, algo que eu não tinha plena noção na época.

Caue na escola Michael Müller, Rio de Janeiro.

Quais são as suas principais referências e influências no mundo da música?

Eu me inspiro em muitas pessoas e admiro qualidades em diversos DJs, mas tenho quatro referências principais: Allan Natal, Nat Valverde, Van Müller e Karol Figueiredo. Sou apaixonado pelo trabalho, técnica, musicalidade e produção deles. Sempre que posso, assisto aos seus sets para aprender. Costumo brincar que é uma aula grátis! (Risos)

 
 
 
 
 
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Como nasceu o seu amor pelo Tribal House?

Conheci o Tribal House há dois anos e meio. Antes, eu era fã de pop e funk, mas um ex-namorado me apresentou ao Tribal e eu me apaixonei. Nunca mais quis saber de outra vertente. Foi em um Réveillon em Floripa, no LIC, onde eles organizam a Ejoy. Essa noite foi a mais nostálgica da minha vida e guardo essa lembrança com carinho. Desde então, o Tribal faz parte da minha vida e também aprecio todas as vertentes do House.

Em qual festa você sonha em tocar?

Tenho muitos sonhos e parcerias que desejo manter. Tocar na Guapo é meu sonho de princesa. Amo a vibe da festa, a energia é surreal. Também sonho em estrear nos selos paulistas, como Jungle, Selection, Glamurosa e High Club, além dos selos da TNW, que hoje são referência e uma porta aberta para um salto na carreira, sem mencionar as produções impecáveis. Sonho em tocar em uma micareta do grupo SAN Sebastian, com aquela vibe de milhões depois do trio. Acredito que tudo vem com o tempo e o amadurecimento, e sigo treinando e estudando para estar pronto quando esses momentos chegarem.

 
 
 
 
 
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Há algum momento marcante na sua trajetória profissional como DJ que você gostaria de compartilhar?

Sim, muitas coisas. A minha primeira data foi na Dled, em Balneário Camboriú, cidade onde morei por muitos anos. Estrear “em casa” com todos os amigos na pista foi surreal; chorei muito após o set, pois foi uma sensação indescritível de realizar o sonho de tocar, ainda mais com o apoio dos meus amigos. A estreia na The Home também foi inesquecível, uma experiência de vibração tão intensa que parecia um sonho ver aquela pista cheia. Foi uma sensação de vitória muito prazerosa.

 
 
 
 
 
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Atualmente, qual é o seu maior objetivo na carreira?

Meu maior objetivo é um dia viver da música, ter uma agenda cheia e estável, e alcançar voos internacionais para crescer profissionalmente.

Quais são seus próximos planos para sua carreira?

Estou estudando produção musical para começar a criar minhas próprias músicas e assim definir minha identidade musical de forma mais específica. Quero ser visto e ter a oportunidade de tocar nos grandes selos brasileiros. Meu plano é seguir um passo de cada vez até alcançar os grandes. Vou continuar estudando, praticando e me esforçando para ser sempre melhor e levar ao público qualidade de som, musicalidade, repertório e uma compreensão profunda da pista.

E para quem quiser curtir meu novo trabalho, ouça abaixo o meu live set bem Pool Party, da festa Tchiboom, minha  nova residência.

Reportagem: Fernanda Rodrigues.

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