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REVELAÇÃO I FERNANDA RODRIGUES: A potência do interior brasileiro!

Fernanda Rodrigues é o nome dela! A garota do interior de Minas Gerais (Albertina/MG) que leva o som do tribal para as grandes metrópoles do país e que se orgulha em fazer essa ponte mostrando o quanto de talento temos espalhados pelo interior do nosso Brasil.

Fernanda nasceu em Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo. É DJ há mais de seis anos e vem entregando seu talento por onde passa. Hoje, ela é uma das REVELAÇÕES que apresentamos para vocês neste final de ano e temos o maior orgulho de trazer contando sua história com a música e a paixão pelo tribal house brasileiro.

“Não importa de onde venho, eu só quero ter a oportunidade de mostrar o meu trabalho e ser reconhecida por isso”

Nessa entrevista, falamos sobre o início de sua trajetória, suas referências na cena, a importância dela representar a galera que bem do interior e que merece mais espaço! Confira agora mesmo:

Quando foi seu primeiro play profissional, já como DJ Fernanda Rodrigues?

No dia 2 de Junho de 2016, na Fly Lounge Club em Mogi Mirim. Eu já vinha estudando desde 2012, quando iniciei o curso de DJ. Fiz o curso, mas não tinha equipamentos e nem estúdio em nenhuma cidade próxima da minha para que eu pudesse treinar, então eu pesquisava, ouvia bastante músicas e sets, até adquirir meu primeiro setup, aprimorar minhas técnicas e buscar aprender sobre o tribal que foi o estilo no qual eu realmente me encontrei.

De onde veio a vontade inspiração, desejo de ser DJ?

Eu sempre gostei muito de música, mas minha mãe tem uma grande parcela de responsabilidade nisso. Quando eu era criança, ela ouvia muito a Jovem Pan e eu adorava as músicas eletrônicas que tocavam na rádio. Já comprei  muitos CDs, toda vez que saía de casa com minha mãe, ela me deixava escolher aqueles que eu não tinha ainda. E quando ela estava trabalhando, eu ligava o som bem alto e passava horas e horas ouvindo.

Acho que isso ao longo do tempo foi me despertando curiosidade e mais interesse pela música e foi o que me fez tornar DJ, mesmo com tantas dificuldades pra quem vem do interior.

“Meu sonho é levar o meu trabalho para lugares inimagináveis…” – Fernanda Rpdrogues.

Hoje qual é seu maior objetivo/sonho? Onde deseja/quer chegar?

Meu sonho é levar o meu trabalho para lugares inimagináveis, eu não tenho um lugar só específico, mas, sim, vários lugares que eu gostaria de chegar: almejo apresentações inclusive internacionais.

Isso me faz continuar lutando pelo que eu amo e poder tocar para cada vez mais pessoas através da música, levar alegria, boa energia e o meu melhor como artista, quero ser reconhecida.

Quando foi que percebeu sua paixão pelo tribal/música eletrônica? Sempre quis ser DJ desta vertente ou começou tocando outras coisas?

Quando fiz o curso, eu sentia que não me encaixava no estilo que me ensinaram, e eu não sabia falar qual era o estilo que eu gostava, não sabia pesquisar ainda e estamos falando de um curso de 10 anos atrás. Mas, desde que saí de lá e fui buscar mais, eu me vi envolvida pelo tribal, eu fiquei deslumbrada com a energia que esse estilo tem e acho que não poderia ser outro, eu tenho energia demais para um BPM mais baixo e elementos mais discretos, e acho incrível que o tribal tem uma explosão diferente na pista.

Tocando profissionalmente, quanto tempo já de carreira Fernanda?

Já são 6 anos e 6 meses atuando profissionalmente, porém mais de 10 anos na jornada.

Fernanda Rodrigues se espelha em quem?! Quais suas inspirações e referências?!

Eu me inspiro na vida e no poder que a música nos dá de conduzir a pista e levar alegria para as pessoas.

É difícil ter uma única referência diante de tantos profissionais que eu admiro.

Alguns deles são: Peter Rauhofer, Aron, Roger Grey, Offer Nissim, Thiago Dukky, Allison Nunes, Bruno Knauer, Allan Natal, Maycon Reis, Laurize, Diego Baez, Rob Phillips, Patrick Sandim entre outros.

Tommy Love tem um conhecimento musical e uma bagagem incrível, ele foi um dos primeiros a ganhar minha admiração, eu amo o som e a forma como ele conduz os sets, toco muito as produções dele e acho admirável a forma com que construiu sua carreira.” – Fernanda Rodrigues.

Vlad, conheci logo que iniciei a carreira, me apresentei no canal DJ e ele foi um dos convidados naquele dia também, já tinha escutado falar muito bem a respeito, mas ainda não conhecia o trabalho dele.

Fiquei nervosa, inclusive, com a minha apresentação e ele super me elogiou. Eu aprendi a admirar não só o profissional incrível que ele é, mas o ser humano humilde, íntegro e empático. Esse cara é FODA!

Ele tem uma técnica de discotecagem sem igual, sou fã.

Má Rodrigues é única, podem falar o que for e tentarem tocar o estilo de som dela, mas nada será igual.

Virei fã há muito tempo, eu adoro os sets dela, a energia, o carinho e além de tudo é um ser humano com o coração do tamanho do universo, tenho um carinho gigantesco.

Ela merece estar onde está e cada conquista que tem alcançado.

Van Muller é incrível, amo a versatilidade que ela possui e super me identifico. Tem uma qualidade no que entrega e inteligência que me fez ser fã desde a primeira vez que ouvi seu set e a vi tocar.

Um ser humano iluminado, íntegro e bondoso, ela é maravilhosa.

Qual foi a maior dificuldade/problema, que já passou depois que escolheu ser DJ, e principalmente da cena tribal?

Com certeza absoluta, o fato de morar no interior, dificuldade a qual a internet e tecnologia tem sanado nos tempos atuais.

Seus familiares apoiam ou incentivam?! Como foi dentro de casa quando decidiu seguir e investir na carreira?

Minha família é do interior de Minas Gerais, foram criados no sítio e são bem humildes. Eles não têm muito conhecimento de como tudo funciona, mas de certa forma me apoiam. Meus pais já foram me ver tocar.

Qual festa/label você sonha ou é sua maior vontade profissional hoje?

É difícil falar uma, mas Hell & Heaven Festival é dos meus grandes sonhos.

Para finalizar Fernanda, qual profissional da cena seria seu sonho em trabalhar ou tocar juntos?

Eu não sou muito fã de B2B, assim como a Má, rs. Mas, entre tantos grandes artistas, meu sonho seria um B2B com a Má Rodrigues, imagina Rodrigues em dose dupla?!

Outro com a Van Muller, seria incrível demais e conhecendo ambas, acredito que me deixariam super à vontade para tocar.

Conte um pouco da sua trajetória como artista, por onde passou, as residências.

Marcos Rainha foi um dos primeiros a abrir as portas para que eu pudesse levar o meu trabalho, na época da Pulse Club, sou muito grata a ele.

Com apenas alguns meses de carreira, fui finalista da batalha de DJs do Livre Bar em Campinas. Ganhei destaque no interior paulista e já fui residente da Ark Club e Mansion Internacional.
Atualmente, sou residente da festa The Universe em Pouso Alegre Sul de MG e By Juma em Bragança Paulista/SP.
Já deixei minhas marcas nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis, passando por diversas cidades como, Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Bragança Paulista, Balneário Camboriú, além do Sul de Minas. 

Festas e clubs que já toquei:

Flórida Club, D.led, Bar do deca, Tic Tac, Base internacional, Mansion internacional, Ark Club, Haze Party, Edub,Pool da Helda, Disco Hyppe, Fly lounge Club, Legado Lounge Bar, By Juma, Eufórica, Solidarius Pool Party, entre outros.

O que mais te marcou na carreira?

É impossível falar um só momento que me marcou.
Eu sempre contribuí tocando em paradas LGBTQIA+ do interior paulista. Em uma  dessas apresentações uma criança que me presenteou com uma rosa artesanal e isso me marcou muito.

Em 2017, fiz uma apresentação em Jaguariúna, tinha poucos meses de carreira ainda e fui atração. Foi uma festa pequena, mas com uma energia surreal. No meio do meu set, eu toquei a música “Hear Me Now” do Alok, lembro que era uma versão maravilhosa do Zuccare. Quando toquei a galera correu pra perto de mim e ergueram os braços curtindo aquele momento que inclusive não foi registrado, estavam todos envolvidos pela música. Foi de arrepiar!

Hoje, eu tenho muitos momentos para contar, é sempre muito especial cada apresentação, muito importante cada troca de energia. Eu tenho um carinho muito grande pelas pessoas que me cercam e fazem questão de dar um feedback ou contribuem de alguma forma. Mas, eu gosto muito de lembrar do início e de onde vim.

Como foi pra você ser escolhida inicialmente na última semana de indicações do público aberta pela Colors?

Eu admiro bastante o trabalho da Colors DJ e coloquei na minha cabeça que eu queria uma entrevista, acho importantíssimo para a carreira de um artista.

Acabou surgindo a enquete de votação para DJs, inclusive de outros estilos. A galera me indicou e começou a votar, foi aí que vi uma oportunidade. Acabei sendo selecionada pela votação, mas a equipe da Colors teria que avaliar e aprovar o meu material. E para minha felicidade, eles aprovaram e aqui estou.

Você atualmente é uma das sócias da nova agência de DJs Pink Times. Fale um pouco sobre essa nova fase.

Recebi um convite maravilhoso da minha mentora Jamila Martins para fundarmos a agência de DJs @pinktimesbr, somos em 3 sócios e já temos o nosso time de artistas. Estamos na fase final para o start da agência.

Para finalizar, quais são suas conquistas recentes e o que podemos esperar de você, a mais nova Revelação da Colors DJ,  ainda este ano?

Esse final de ano me surpreendeu muito, rolou uma super estréia no Flórida Club – Rio de Janeiro/RJ. Foi maravilhoso, fui muito bem recebida e vai rolar uma estréia também em Ribeirão Preto/SP na Ocean Party – The Sizze.

E ainda tem mais, no início do meu contato com o Diego eu contei sobre a minha formação em relações públicas e ele me fez um convite super especial, que é fazer parte da equipe da Colors como mais nova Repórter e Correspondente da cena Tribal.

E como forma de agradecimento resolvi trazer esse set em especial a minha estréia no Flórida Club.

Eu espero que sintam da mesma forma que foi ao vivo, com uma troca de energia surreal e tamanho carinho que recebi.

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Di Aganetti

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SEO, Editor-executivo e repórter

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