REVELAÇÃO | yMoonty: O DJ que o Destino Escolheu

De um sonho de infância ao tech house, conheça a trajetória dessa revelação da música eletrônica brasileira

yMoonty é a nova aposta do tech house que parece ter nascido sob o beat perfeito. Literalmente! Com o destino conspirando a seu favor — ele nasceu no Dia do DJ — e uma paixão que começou com produções no celular, esse jovem talento é pura energia e inovação. Inspirado por Avicii e levado ao universo do tech house por James Hype, ele mistura referências com uma autenticidade surpreendente. Em seus sets, não espere nada menos que intensidade, performances ao vivo e uma vibe inesquecível. Vem saber como ele vem construindo um som único e já mirando o mainstage do Tomorrowland!

Esse jovem talento do tech house está deixando sua marca na cena eletrônica com uma mistura autêntica de EDM e grooves envolventes. Suas influências de nomes como David Guetta, Calvin Harris e Fisher transparecem em produções bem construídas e sets que equilibram energia, diversidade sonora e refinamento. Sempre atento à simplicidade e ao impacto sonoro, ele busca criar experiências únicas para o público, destacando-se pela identidade sonora em constante evolução.

Nessa entrevista para a Colors DJ Magazine, essa REVELAÇÃO do tech house conta como o destino, a paixão pela música e a influência de grandes nomes moldaram sua trajetória. Ele compartilha os desafios, o processo criativo e o que torna seus sets únicos. Quer conhecer a história por trás desse jovem talento? Leia essa entrevista completa!

Murilo, você nasceu em Rondonópolis, MT, no Dia do DJ, 9 de março. Parece destino! Como foi crescer com essa conexão especial com a música? Você já sentiu afinidade com ela desde pequeno?

Desde criança, sempre sonhei em ser DJ, mas só no ano passado descobri algo surpreendente: nasci no dia dedicado a essa profissão. Foi um momento de revelação, como se o destino estivesse me dizendo que aquele sonho sempre foi parte de mim, mesmo antes de eu entender sua verdadeira conexão com minha história.

Antes de começar oficialmente a produzir música aos 11 anos, você já experimentava sons. Como foram essas primeiras experiências? Lembra do que te motivou a criar?

Antes dos 11 anos, eu costumava experimentar a criação de músicas no celular usando o GarageBand, mais como uma brincadeira. No entanto, quando descobri o FL Studio, comecei a me dedicar de forma mais séria à produção musical. No início, os sons eram bastante simples, mas fui evoluindo gradualmente com o tempo, aperfeiçoando minhas habilidades e encontrando minha identidade artística.

Quando você começou a produzir de forma mais séria, como foi o processo de aprendizado? Teve alguém que te inspirou e/ou ajudou diretamente nessa fase?

Minha principal inspiração sempre foi e continua sendo Avicii, que admiro profundamente como um grande produtor. No entanto, foi James Hype quem despertou meu interesse e paixão pelo gênero tech house.

Seu álbum autoral já está disponível em todas as plataformas. Como foi trabalhar nesse projeto sendo tão jovem? O que você aprendeu com essa experiência?

Aprendi que a simplicidade é uma das chaves para criar músicas mais impactantes e eficazes. Quando não complicamos excessivamente a produção, conseguimos manter a essência da ideia original e garantir que a música seja mais cativante e direta. Além disso, simplificar também ajuda a acelerar o processo de finalização, permitindo que novas ideias fluam com mais facilidade e o trabalho avance de forma mais produtiva.

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao se lançar como produtor tão cedo? Como você lidou com as expectativas das pessoas ao seu redor?

O maior desafio foi conseguir lançar minhas músicas no Spotify de uma forma que soassem profissionais e não amadoras. Trabalhei muito para garantir uma qualidade que refletisse meu esforço e meu crescimento como produtor. Quanto às expectativas, tive a sorte de contar com o apoio de todos ao meu redor, o que me deu mais segurança e liberdade para compartilhar meu trabalho com o público.

Você mistura Tech House e EDM no seu som, criando um estilo único. De onde vem essa inspiração e como você desenvolveu essa assinatura musical?

Minha maior inspiração sempre foi Avicii, e nos primeiros passos da minha carreira, eu busquei incorporar muito do estilo dele nas minhas produções, especialmente antes de me lançar oficialmente. No entanto, após o meu lançamento, fui apresentado ao trabalho de James Hype, o que me fez mergulhar no universo do tech house. A partir desse momento, comecei a explorar essa sonoridade, misturando elementos de EDM de forma inovadora. Esse processo de fusão de estilos se tornou uma marca do meu trabalho, permitindo que eu criasse uma sonoridade única e em constante evolução, sempre desafiando minhas próprias limitações.

Sabemos que Avicii, Calvin Harris, David Guetta, James Hype e Fisher são grandes influências para você. O que mais te inspira nesses artistas e como eles impactam suas produções?

Todos esses produtores são incríveis e me inspiram de diferentes maneiras, impulsionando minha paixão pela música. James Hype me inspira pela sua habilidade única de se apresentar, enquanto Calvin Harris me fascina pela forma como consegue criar músicas que são agradáveis e fáceis de ouvir. David Guetta e Avicii, por sua vez, influenciam minha abordagem nos elementos que incorporam em suas faixas, enquanto Fisher, me inspira pela forma como consegue tornar o tech house acessível e comercial, sem perder a essência do gênero.

Apesar de ainda não estar vinculado a nenhuma agência ou gravadora, você já conquistou muito. Como você enxerga essa liberdade artística no início da sua carreira?

Acredito que seja uma escolha mais sensata, especialmente considerando minha idade. Estar em uma agência, iria de alguma form, aumentar os números de viagens para fora de casa sem a presença dos meus pais, seria um desafio logístico e emocional, o que torna a ideia mais difícil de ser viabilizada neste momento. Mas sei que posso contar sempre com meus pais ao meu lado.

Em dezembro, você tem eventos importantes como o Fatsync e a festa Piracicaba. O que o público pode esperar dessas apresentações?

O público pode esperar sets mais intensos e refinados que já preparei, com uma energia única e uma experiência sonora inesquecível. Estou focado em oferecer o melhor de mim em cada performance, buscando sempre surpreender e envolver o público de maneira especial.

Aos 15 anos, você já traçou um objetivo claro de levar seu som para o Brasil e o mundo. O que você acredita que te diferencia como artista para alcançar esses sonhos?

Além da minha idade, a combinação da minha presença de palco e das músicas que escolho a tocar, criam uma identidade única, algo que poucos DJs conseguem transmitir. Para tornar a experiência ainda mais especial, incorporo performances ao vivo com meu DJs1000, que me acompanha durante os sets, adicionando uma camada extra de energia e autenticidade. Essa fusão de habilidade, estilo e sonoridade é o que me diferencia, tornando cada apresentação exclusiva e inesquecível.

Pensando no futuro, quais são seus maiores sonhos e projetos? Algum festival ou colaboração específica está no topo da sua lista?

Meu maior sonho é, sem dúvida, um dia poder fechar o mainstage do Tomorrowland. A ideia de estar no centro de um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo, compartilhando minha música com uma multidão tão imensa e apaixonada, é uma motivação constante na minha jornada.

Por fim, o que significa para você ser reconhecido como uma revelação da música eletrônica pela Colors DJ Magazine? Isso muda algo na forma como você vê sua trajetória?

Acredito que ser reconhecido por uma página como a Colors é um marco muito importante para minha jornada. Ela me dá a chance de alcançar um público muito maior, algo que eu sempre sonhei. Essa visibilidade não apenas amplia meu alcance, mas também fortalece minha conexão com fãs ao redor do mundo, levando minha música a novos lugares e tornando minha trajetória ainda mais significativa e emocionante.

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DIH AGANETTI

Editor-executivo e Repórter
Edição de texto: Orly Fernandes e Dih Aganetti

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