Super carismática e com uma energia que contagia todos à sua volta, Lizi Soares vem deixando seu nome marcado por onde passa, e por esses e outros motivos, ela é uma das Revelações da Colors DJ desse mês.
Primeiramente frequentadora e conhecida por sua beleza nas festas em São Paulo e outros estados, Lizi sempre foi amante de música e, incentivada por amigos, mergulhou de cabeça nessa paixão.
“Sempre fui doente de amores, desde pequena, pela influência da família. Somos muito ligados à música em vários sentidos.”
Lizi Soares. Tweet
Vem descobrir com a gente um pouco mais da história dessa grande promessa da cena Tribal House brasileira.
Você já tinha uma carreira de modelo, conte-nos como foi mudar e investir na carreira de DJ.
Foi uma fase muito boa que vivi fazendo publicidades, porém lá no fundo não era muito bem o que me fazia feliz, o que tocava minha alma e coração. Foi quando encontrei a música, não soltei mais.
Sempre fui doente de amores, desde pequena, pela influência da família. Somos muito ligados à música em vários sentidos.
Quando decidi investir foi quando as pessoas nas festas me procuravam e falavam “Lizi você tem que tocar, imagino você naquele palco, etc…”. Tive o apoio de alguns amigos da área também, tudo isso ficou na minha cabeça, foi daí que me inscrevi na DJ Ban para o curso de DJ.
“SIM. Mulher pode rebolar a bunda, ser bonita, ser jovem, ter responsabilidades e talento.”
Lizi Soares. Tweet
Em um mundo onde a maioria do público é homem, qual a sua dificuldade em ser uma DJ mulher dentro da cena Tribal, que tem o público em sua maioria sendo da comunidade LGBTQIA+?
Não tenho nenhuma dificuldade no meu ponto de vista por ser mulher em meio ao público LGBTQIA+, muito pelo contrário, as mulheres cresceram muito na cena, até mesmo em comparação a outras, estão conquistando cada vez mais espaço. Nossa cena é INCLUSÃO e RESPEITO e nunca deveria ser o contrário disso.
O que sinto de uma maneira geral, não só na nossa cena mas como um todo; é que às vezes a gente passa por “provas” do tipo: mulher, jovem, bonita, será que toca?
SIM! Mulher pode rebolar a bunda, ser bonita, ser jovem, ter responsabilidades e talento.
Quais são os DJs e as DJanes que te inspiram no seu trabalho? Quais são as suas referências musicais?
Grandes monstros da cena eletrônica como David Guetta, Tiesto, Calvin Harris entre outros tantos talentos, inclusive no Brasil com o Vintage.
Dentro da nossa cena são tantos talentos, cada um com sua personalidade e características; mas meus number one sempre foram Anne Louise e Rick Braile.
“Acredito que todo DJ tem que ter o conhecimento do estilo de som (proposta) de cada festa, sem perder sua identidade dentro disso.”
Lizi Soares. Tweet
Mesmo com tão pouco tempo de carreira, você já tocou para grandes selos – de after a pool party. Fale sobre essa experiência e como você faz para sentir o que a pista está pedindo.
Sou apaixonada por cada proposta. Acredito que todo DJ tem que ter o conhecimento do estilo de som (proposta) de cada festa, sem perder sua identidade dentro disso. E o feeling nada mais é do que a gente chegar num horário antes e analisar o som, as pessoas, a vibe que o público está querendo. Estar sempre preparada para tudo!
Com a paralisação total das festas e eventos devido à Covid-19, qual o impacto que essa situação teve na sua carreira e o que você vem fazendo para driblar essa situação?
Sofri muito no início. Acho que todo mundo né?! Mas tentei focar em projetos, um deles depois de muita luta e esforço, justamente por estar sem trabalhar e que lancei em agosto. Meu primeiro show digital (Golden Hour – Digital Show). Também tive muito o apoio da minha família para enfrentarmos esse momento complicado da pandemia.
O que o público pode esperar de Lizi Soares nos próximos meses? Quais seus planos e novos projetos?
Prefiro surpreender do que prometer! Mas pode ter certeza que muita coisa vem por aí. Estou trabalhando muito a famosa frase e fase de “plantando as sementinhas”. Estou cada vez mais trabalhando em projetos e estudando para trazer novidades e o melhor para meu público. De momento o que posso falar é que já temos a data de estreia do projeto Latinas DJs (eu, Karol Figueiredo e Van Muller). Estamos a todo vapor para levar um Show Brasil afora e quem sabe uma tour internacional?! Porque não? Rsrs…
Reportagem por Monique Pinto