REVELAÇÃO | DJ WILL CAPITÃO: Uma Jornada de Arte, Som e Estratégias para Conquistar a Música Eletrônica

Do teatro ao marketing digital, DJ Will Capitão une paixão e planejamento para criar sua marca e se destacar na cena Tribal house brasileira. 

Nesta edição, nós trazemos uma entrevista exclusiva, com o DJ Will Capitão, uma das figuras mais dinâmicas e cativantes da nova geração da música eletrônica. Will é um artista multifacetado que combina talento musical, visão de marketing e uma energia contagiante, criando uma marca única na cena. Esta matéria explora como ele estruturou sua carreira para se destacar se tornando uma REVELAÇÃO na cena tribal house, entrelaçando paixão e profissionalismo.

DJ Will Capitão é reconhecido por sua identidade forte e ousada dentro do tribal house, uma sonoridade envolvente que mistura ritmos contagiantes com uma batida pulsante. A presença de Will nas pistas é marcada pela sua habilidade em unir elegância e intensidade, trazendo um estilo refinado e vibrante que conecta o público de forma profunda e imediata. Em cada set, ele oferece uma experiência rica e dinâmica, traduzindo suas influências artísticas e sua visão criativa em uma jornada sonora única.

Durante esta entrevista, Will Capitão compartilha sua trajetória desde a infância cercada por arte, quando se envolveu em peças de teatro e musicais cristãos, até o impacto da música eletrônica em sua vida após se mudar para São Paulo. Ele fala sobre como a experiência no marketing digital foi essencial para construir uma imagem profissional e de renome. Will também destaca os desafios e conquistas, como a rápida ascensão em apenas 10 meses de carreira e as metas futuras, incluindo uma eurotour e sua primeira live set.

Como a arte entrou na sua vida e de que forma ela influenciou a sua relação com a música durante a infância e adolescência?

Acho que diretamente ela entrou com os musicais e peças de teatro que eu via ainda na infância na minha cidade de origem. Sem contar que o fator genético/hereditário pode contribuir para essa paixão, tendo em vista que uma das primeiras peças que assisti era atuada pelo meu pai numa peça local. As músicas de quadrilha, nas quais eu dançava, também me trouxeram a certeza de que a música e a arte me envolviam profundamente. 

Você mencionou que desde cedo se envolveu com apresentações em teatros e musicais cristãos. Como essa experiência moldou sua identidade artística ao longo do tempo?

Sem dúvida moldou, pela minha percepção e das pessoas ao meu redor, que viam a facilidade que eu tinha com os textos e o processo de criação. A identidade forte da personalidade, seja na dança, no papel ou na música, me fez acreditar que tinha uma predisposição para as artes no geral.

No ensino fundamental, você era responsável pelas músicas que tocavam nos intervalos da escola. Como foi essa fase e como ela influenciou seu interesse pela curadoria musical?

Para ser sincero, não tinha relação direta com o estilo musical que toco hoje, mas me deu uma noção de que não era apenas escolher músicas. Eu tinha que entender a sintonia do repertório e o que as pessoas queriam ouvir, não só o que eu gostava.

Sua trajetória na comunicação e no marketing digital começou cedo, com sua coluna na CBN Amazônia. Como esse papel de colunista ajudou a fortalecer sua presença e habilidades no cenário artístico?

Como colunista a gente tem que buscar entender qual a necessidade de informação que o público se identifica e procura ler/ouvir. A mesma coisa na pista. E quanto ao MKT, a mesma coisa, artista sem MKT é um artista esquecido.

Você também cantava em quadros no Instagram e em outros espaços. Como esse lado musical da sua vida foi se transformando até você conhecer a música eletrônica em São Paulo?

Com isso, devido a essas cantorias no Instagram no dia 01/11 vou lançar meu primeiro single autoral como DJ, com o John W Produtor, onde tem como o cantor Felipe Sena, mas por conta dessa minha proximidade com o canto também fiz parte do vocal da produção.

Quando você se mudou para São Paulo e teve seu primeiro contato com o cenário da música eletrônica, especialmente o tribal house, o que te motivou a se aprofundar nesse estilo e buscar uma formação como DJ?

A necessidade de levar um tipo de som que eu só via em determinados locais por conta de preconceito musical mesmo, vi a oportunidade de poder fazer diferente e levar para outras vertentes.

Como a sua experiência em marketing influenciou a maneira como você construiu sua carreira musical? De que forma aplicou suas estratégias para se destacar no cenário eletrônico?

De todas as maneiras possíveis, desde se portar desde o lançamento como um DJ muito grande e conhecido e com renome. Ainda que eu não tivesse a experiência como DJ eu sempre quis vender a imagem de alguém grande, profissional, nao aprendiz para que as pessoas pudessem me ver desta maneira para que a proposta sonora que eu estivesse levando fosse levada com a bagagem de impressão e estética de algo mais refinado, por mais que o som fosse característico de ser mais forte e fervido, onde era justamente a falta que eu sentia na cena, de pessoas com a imagem “do fino” pudessem levar o som “de peso”. Além de estratégias de divulgação, postagens, parcerias e tudo o que pudesse agregar. Utilizando inclusive 101% das minhas habilidades de design gráfico para fazer isso possível.

Você tem uma fanbase que foi crescendo junto com sua carreira de DJ. Como foi esse processo de se conectar com o público e como o marketing digital ajudou nessa construção?

Mais que necessária, foi crucial. Sem meus tripulantes eu não teria chegado a lugar nenhum, eles foram tão importantes quanto o MKT do Capitão. Mas esse processo veio até antes mesmo de o Capitão existir, já nas festas e locais em que juntos fazíamos as promoções dos eventos.

Em apenas 10 meses de carreira, você já levou sua tour por várias regiões do país e teve marcos impressionantes como sets lançados, músicas autorais e uma eurotour. Como foi viver esse crescimento tão rápido?

Todos os bimestres eu tracei metas para serem atingidas somado com as estratégias e investimento que eu queria fazer, mas graças a Deus, aos tripulantes e ao somatório de todo esse trabalho isso tudo explodiu exponencialmente numa proporção que não imaginávamos. Foi surreal e eu nem acreditava a cada conquista, mas após cada uma eu buscava entregar projetos novos, novidades e diferencial para o público como uma resposta de agradecimento por cada conquista.

Com a sua primeira live set agendada para dezembro, em comemoração a um ano de carreira, e uma eurotour no horizonte, quais são seus próximos objetivos como DJ e criador de conteúdo?

Como criador de conteúdo fazer mesclar conteúdo que eu já fazia de lifestyle com algumas coisas da música (que não é o que o meu público desse perfil consome) mas usar disso e dessas collabs com o Capitão para ensinar um pouco desse mundo tão fantástico que é a música eletrônica.

Agora que você se tornou um nome em ascensão na cena musical, o que você acredita que vem a seguir para a persona de DJ Will Capitão? Quais novas sonoridades ou experiências você espera explorar?

Com a Live Experience já será um grande desafio e experiência, porque vou mostrar nele um lado que a maioria do meu público ainda não conhece. Mostrando que o The Captain não é restrito somente a um tipo de sonoridade e que pode passear em ambas com a identidade forte, marcante e vibrante que decidimos adotar desde o primeiro momento.

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Dih Aganetti

Editor-exevutivo e Repórter

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