Com uma carreira em ascensão, Gi Moreci reflete sobre sua trajetória, inspirações e projetos, destacando-se como uma das novas forças da cena Tribal brasileira
Com uma trajetória inspiradora e marcante, a DJ Gi Moreci transformou o amor pela música eletrônica em uma carreira consolidada. Nesta entrevista exclusiva, ela revela os detalhes de sua jornada, desde o primeiro contato com o House até os desafios e conquistas ao se firmar na cena Tribal. Entre compromissos profissionais e novas experiências, Gi reflete sobre sua trajetória como DJ e produtora no Brasil.
Gi Moreci construiu uma carreira baseada em dedicação, inovação e responsabilidade com seu público. O Tribal House, seu estilo de escolha, carrega a energia vibrante das pistas e o compromisso de evoluir para alcançar um público cada vez maior. Em cada apresentação, a DJ busca trazer uma experiência única para o público, somando talento e respeito pela arte.
Nesta conversa, conheça os momentos inesquecíveis e os projetos futuros da DJ Gi Moreci, além de como ela enxerga a cena eletrônica brasileira e o papel das mulheres nela. Uma DJ REVELAÇÃO, com uma visão que vai além da música, Gi se dedica a construir uma comunidade de fãs e profissionais de música eletrônica ainda mais forte.
Qual foi o seu primeiro contato com a música eletrônica? Você sempre foi fã de Tribal, ou o interesse surgiu de outros gêneros?
Na minha adolescência. Meu primeiro contato com House veio através do meu tio que organizava festas eletrônicas na época, mas aos 18 anos conheci o Tribal House quando comecei a frequentar as casas noturnas de Brasília.
Em que momento da sua vida você descobriu que gostaria de fazer da música eletrônica sua profissão?
Eu trabalhava com moda em uma multinacional quando comecei a tocar como hobby e foi fluindo até ser um trabalho profissional. Nesse meio tempo saí dessa multinacional para gerenciar outra loja e tomei a decisão de ser apenas DJ pois minha agenda como artista já estava incompatível com a de gerente. Hoje me sinto muito mais realizada e feliz com o trabalho que realizo sendo DJ.
Qual foi o momento mais marcante e inesquecível da sua carreira até agora?
Existem vários momentos. Nunca imaginei que estaria estreando em festas e boates que frequentava, até mesmo tocando em grandes casas noturnas de outros estados do Brasil. Só tenho a agradecer pelas oportunidades que estou tendo através do meu trabalho.
Sabemos que você faz parte do projeto Latinas DJs, com mais duas DJs da cena Tribal: Suzy Prado e Naya Galvão. Como é para você fazer parte desse projeto e como vocês fazem para conciliar toda a diversidade de sonoridade das 3 DJs?
Tocar com a Suzy e a Naya é mega divertido e maravilhoso, conseguimos encontrar a sintonia entre nós para fazer as Latinas. É muito bom ver o espaço que as mulheres vêm conquistando na cena.
Quem são suas maiores fontes de inspiração?
Sou fã da Beyoncé desde adolescente, ela é uma inspiração de uma artista completa, Anitta pela persistência e não desistir mesmo sendo julgada, Vintage é uma paixão além da inspiração e as DJs Anna e Eli Iwasa tem uma história incrível de carreira. Na nossa cena do tribal temos muitos artistas maravilhosos, como os produtores Maycon Reis, Marcelo Almeida, John W, Filipe Guerra e Leahn.
Como é para você estar nos maiores clubes e selos do país, tocando para milhares de pessoas?
É a prova que meu esforço tem valido a pena em me dedicar mais para que a cada GIG seja melhor para quem está ali presente na festa. É uma sensação única, sempre tenho frio na barriga durante a minha preparação pois sei o quanto o público espera para curtir um bom som, e ao final receber o feedback positivo do público é gratificante.
Com uma carreira em ascensão e status de DJ revelação, qual você acha ser sua maior responsabilidade com o seu público a partir de agora?
Sempre tive muita responsabilidade desde quando eu tocava apenas por hobby, acho muito importante para nós, seja para quem está começando ou quem já está há muito tempo na cena, é se especializar e inovar sempre. Ao longo desses anos como DJ venho me profissionalizando cada vez mais para oferecer ao público uma experiência incrível, estar hoje com DJ Revelação é a consequência disso.
Na sua opinião, o que falta para o Tribal House atingir as maiores massas de público, como outros estilos do House?
Acho que para qualquer gênero musical é importante compreender o desejo de quem consome. A música além de tudo também é um produto a ser consumido e é necessário entender o que esse consumidor procura.
Como você se vê daqui a 5 anos na cena Tribal House? Quais são suas maiores ambições?
Quero estar consolidada e com uma carreira internacional tocando mais pessoas com minha arte no meu país e fora.
Para encerrar nossa entrevista, gostaria de dizer algo para seus fãs?
Quero agradecer por todo carinho e prestígio das pessoas que vão me ver em cada GIG. É muito bom sentir a troca e me sinto muito abraçada por cada um que me acompanha e gosta do meu som, seja na minha cidade ou em outros estados. Os frutos que tenho recebido certamente também é pelo público que traz um retorno muito positivo do trabalho que tenho desempenhado.