Com 24 anos e um estilo único, o DJ e produtor de Osasco une energia, inovação e emoção no aguardado EP SaxBass.
Com apenas 24 anos, o DJ e produtor Acmon, diretamente de Osasco, vem conquistando a cena do Progressive Trance com sua energia contagiante e produções inovadoras. Entre parcerias marcantes, como no aguardado EP SaxBass, e uma conexão intensa com os fãs, Ácmon está redefinindo o futuro da música eletrônica brasileira.
O DJ Acmon é uma das maiores revelações da cena Progressive Trance brasileira. Com seu som vibrante e energético, ele combina elementos de Psytrance com influências modernas, criando uma identidade musical única que está conquistando festivais e pistas de dança pelo país. Sua conexão com o público e produções de alta qualidade mostram que Ácmon está apenas começando a revolucionar a cena eletrônica.
Descubra como Acmon, a grande REVELAÇÃO do Progressive Trance, está transformando a cena eletrônica brasileira. Em uma entrevista exclusiva para a Colors DJ Magazine, ele compartilha sua trajetória desde os primeiros contatos com a música, os bastidores de hits como “Miss You”, e os detalhes do EP SaxBass, onde o saxofone encontra o Psytrance de maneira inovadora. Saiba como ele está conquistando fãs e marcando presença em grandes festivais de São Paulo e além. Não perca essa conversa inspiradora!
Quando você percebeu que a música fazia parte da sua vida? Teve algum momento especial na infância que te conectou a esse universo?
Quando percebi que a música fazia parte da minha vida, eu era apenas uma criança, com 10 anos de idade. Foi a primeira vez que presenciei a edição do Tomorrowland ao vivo no YouTube, quando eles estavam completando 10 anos de festa. E foi algo surreal. Mesmo não estando presente, consegui sentir uma energia incrível. Meus olhos brilhavam com tudo que estava acontecendo naquela festa.
Crescendo nos recantos urbanos de São Paulo, como o ambiente da cidade influenciou sua paixão pela música?
Estando no coração dos eventos no Brasil, a cidade de São Paulo sempre foi movimentada à noite, com palcos para diversos eventos. Comecei a frequentar festas na região onde moro, em Osasco. Meu primeiro contato foi com as baladas matinês que rolavam em 2012. Na época, eu tinha apenas 12 anos.
Antes de ser DJ e produtor, como era sua relação com a música? Tinha algum instrumento, playlist favorita ou artista que marcou essa fase inicial?
O mundo da música, antes de eu me tornar DJ e produtor, era totalmente diferente. Minha relação com a música eletrônica era apenas um gosto que, mais pra frente, viraria paixão. Eu adorava ouvir playlists com artistas como Vini Vici, Reality Test e Major7. Na época, também tocava bastante violino.
Você lembra do momento em que ouviu Psytrance pela primeira vez? O que te atraiu nesse estilo?
Meu contato com o Psytrance aconteceu um pouco mais tarde, em 2016, quando fui convidado para um evento no Club A, uma das maiores baladas de Psytrance da época. Lá, diversos artistas conceituados se apresentavam. O primeiro que ouvi pessoalmente foi o Major7. O que mais me atraiu no Psytrance foram as batidas mais rápidas. Eu estava acostumado a ouvir músicas em 129 BPM, e o Progressive do Psytrance trouxe elementos e batidas totalmente novas, entre 140 e 145 BPM.
Com apenas 24 anos e seis anos de carreira, o que te motivou a seguir profissionalmente como artista?
O que mais me motiva, dia após dia, a me tornar um artista completo é perceber o quão importante é a relação entre os fãs e o projeto Acmon. Ver as pessoas felizes com minhas produções me inspira constantemente.
Quando você percebeu que estava começando a fazer parte de grandes eventos como o Lockdown, Sunlight e Moonlight Festival? Como essas experiências mudaram sua visão como artista?
Minha história com esses festivais começou em uma garagem de um amigo, que também era uma tabacaria. Entre 2017 e 2018, eles tiveram a ideia de criar o primeiro evento, chamado Frequency PVT. Ali, tive a primeira oportunidade de me apresentar. Mais tarde, vi nascer o Sunlight Festival. Com o passar dos anos, minha conexão com essas festas foi crescendo. Em 2022, atingi o ápice da minha carreira, tocando em horários incríveis e dividindo palco com diversos headliners. Participar desses eventos muda totalmente sua visão sobre o mundo artístico. Você tem experiências com artistas consagrados e aprende muito, até mesmo com pequenos deslizes ao tentar desenrolar no inglês. Tudo isso é aprendizado. Afinal, sem networking, não há sucesso.
“Miss You” é um dos seus maiores hits e foi criada em apenas três horas. Como surgiu a ideia dessa faixa e como foi o processo criativo em parceria com Breezy?
A ideia dessa track surgiu de um vídeo que vi no Instagram. Era um trecho da faixa original do Oliver Tree. No mesmo dia, entrei em contato com o Breezy e apresentei a ideia. O vocal era muito chamativo, e ele adorou. Na semana seguinte, ele me chamou ao estúdio, e finalizamos a música em apenas três horas. Depois, fizemos algumas pequenas modificações. O lançamento também foi rápido, porque não queríamos perder o hype da música.
Você já compartilhou o palco com grandes nomes da cena eletrônica. Qual foi o momento mais marcante até agora em sua trajetória?
O momento mais marcante da minha carreira foi a amizade que construí com o artista Vermont e também quando passei a pista para o projeto Webra, uma colaboração entre Vegas e Waio. Aquilo foi mágico e super especial para mim.
Considerando sua timidez, como você tem trabalhado para se conectar mais com outros artistas e com o público?
É algo que venho trabalhando bastante ao longo da minha carreira. Estou estudando em dobro para me conectar melhor com outros artistas, absorver mais conhecimentos e vivências de gigs. Com o público, minha interação melhorou muito, principalmente nas fotos. Isso é uma questão de costume, e tenho avançado bastante.
Sobre o cenário artístico como uma “montanha-russa”, como você se mantém equilibrado para continuar conquistando espaço na música?
Durante todo esse tempo, sempre me mantive presente nos eventos, sejam eles grandes ou pequenos. Em 2024, o lançamento de três tracks reacendeu a chama do meu projeto e me trouxe ainda mais determinação.
Estamos curiosos sobre o seu próximo projeto: o EP SaxBass. O que podemos esperar dessas quatro faixas originais e como o saxofone entra nessa mistura?
Posso revelar uns detalhes em primeira mão? Hahaha. Bom, o projeto SaxBass está ficando espetacular! A junção do saxofone com os elementos do Psytrance parece algo feito um para o outro. As duas primeiras tracks são uma verdadeira explosão de energia e alegria, e todas as músicas estão com uma qualidade surreal. O mix e master estão sendo feitos pelo artista Skore. Podem esperar um grande projeto e um recomeço grandioso para a minha carreira!
Quais são os desafios de criar algo novo e inovador no Progressive Trance, mantendo sua essência como artista?
Ser artista é, todos os dias, buscar inovar e criar novos estilos dentro do Progressive Trance. A experiência de trazer novos instrumentos para composições é incrível. A chave é nunca cair no comodismo de produzir sempre a mesma coisa. É preciso revolucionar e tentar algo novo a cada oportunidade.
Olhando para o futuro, quais são seus objetivos? Existe algum evento ou parceria com outros artistas que você sonha realizar?
Tenho objetivos traçados desde o começo de 2024. Quero estar mais presente na cena e compartilhar minha música com um público mais amplo, além do Psy Trance. Sobre colaborações, em 2025, planejo trabalhar com amigos que também têm projetos, como Impact Groove, Phantom, Movement, Golden, Dvoxx, Chemical Noise e, quem sabe, um novo hit com o Breezy. Talvez uma Miss You Part 2? (risos).
Como você espera que sua música continue impactando as pessoas e a cena do Psytrance nos próximos anos?
A questão é sempre estudar e oferecer o máximo de qualidade sonora para o público. Espero que minhas músicas continuem impactando as pessoas, principalmente com o que está por vir no EP SaxBass. Esse projeto vai mostrar o que realmente está por trás da minha paixão pela música.