Rafael Dutra se destaca entre os melhores DJs de Pernambuco e iniciou sua carreira em 2008. Residente em Recife, mostra sempre em cada apresentação sua técnica, sua criatividade e sua confiança no controle total da pista. Seu som é único e poderoso, sofisticado e influenciado por batidas americanas e europeias que vão do Tribal House ao Progressivo. Como produtor musical, Rafael faz parte do casting das gravadoras Queen House Music e EPride Music Digital, tendo colaborado com grandes nomes do cenário eletrônico mundial.
Olá Rafa, tudo bem? Conte-nos um pouco de sua trajetória e como tudo começou?
Hey Colors, tudo ótimo e com vocês?
Então, desde criança sempre fui apaixonado por música, amava ouvir os discos da minha mãe. Na adolescência, ganhou forma quando entrei no primeiro club e fiquei maravilhado com o poder que o DJ tem em fazer as pessoas dançarem.
O que você fazia antes de abraçar sua vida como DJ e como foi essa transição?
Eu sempre tentei conciliar minha vida acadêmica com a música que é minha grande paixão; além de ser formado em farmácia, atualmente curso arquitetura e urbanismo.
Você já tem grandes produções no currículo para grandes selos e também participou de várias colaborações. Fale dessas experiências.
Ter a oportunidade de trabalhar com pessoas que eu sempre admirei foi e é, sem dúvidas, um grande presente. Hoje faço parte do casting da Queen House Music e da EPride Music Digital e já remixei para a Matinee Records, 1Tribal, PUMP e muitas outras.
Pode nos contar sobre seus projetos futuros? Fazendo um scan em seus remixes, qual foi o seu maior sucesso?
“Feel The Music” foi meu carro chefe. Esta música teve uma grande repercussão, principalmente no circuito europeu, e é uma parceria com o Fabio Slupie. Também singles como a “Lets Make Love” (junto com o Ozkar Lugarel), “The Pool” (que fiz para minha estreia na The Week SP) e a minha preferida: “Utopia”, com vocais do Thyago Furtado.
Em janeiro lançarei, pela Queen House Music, meu novo single em parceria com o Junior Senna e vocais da Nina Flowers chamado “Queer Universe”, além da “The Beat Goes On”.
Quando você percebeu que sua identidade musical se destacava diante de tantos grandes nomes da cena Tribal House?
Assim que comecei a receber convites para me apresentar fora do país eu percebi que estava indo no caminho certo, trilhado acima de tudo com muito amor e dedicação. É gratificante ver seu trabalho sendo reconhecido mundialmente.
Quais são suas referências musicais e inspirações para criar os seus trabalhos?
Desde que comecei a trabalhar na noite e frequentar clubs, eu ouvia muito produtores como Peter, Junior Vasquez, Thunderpuss, Filipe Guerra, HytraxX, Patrick Sandim, Rafael Lelis e Ander Standing, que foram primordiais para a construção do meu segmento musical na produção. Além, claro, do Mauro Mozart, do Edson Pride e do John W.
Quem são os novos nomes que também te inspiram a se adaptar dentro do mercado de produção musical?
Fabio Slupie e Junior Senna, a quem devo boa parte disso tudo. Talentos ímpares e, sem dúvida, alguns dos melhores atualmente, junto com grandes nomes como Alberto Ponzo, Johnny Bass, Diego Santander, Maycon Reis e Roger Grey.
Neste ano de 2020 passamos por um período nunca esperado, a pandemia da Covid-19, porém muitos lançamentos e tendências musicais vieram com grande força.
Por um lado, a pandemia nos deu um momento para nós, mesmos longe de toda agitação, e assim nasceram produções incríveis que, sem dúvidas, ainda agitarão as pistas quando tudo isso acabar.
Quais foram os trabalhos lançados que mais te ganharam neste ano?
“Be Free” – Filipe Guerra, D’Layna
“You Can Have My Heart” – DJ Aron, Beth Sacks
“Move Your Body” – Fabio Slupie
“Delhi Nights” – Junior Senna
“Don’t Kill My Vibe” – Maycon Reis
“La Regia” – Nina Flowers, Omar Segura
“Brothers” – Las Bibas From Vizcaya, Diego Santander