DESTAQUE | O novo hit das pistas

Foto de divulgação.

Formado em DJ pela Yellow DJ Academy e Produtor Musical pela AIMEC, Luca Niott é dono de um carisma ímpar, que vem conquistando quem acompanha suas apresentações.

Com 21 anos, ele deixa sua personalidade marcar os sets, trazendo referências do Tribal House, Circuit, House Music, Big Room e Groove House.

Conheça um pouco mais sobre Luca Niott, que promete abalar as estruturas das pistas:

“Durante a minha infância, a música era a minha fuga da realidade.” Luca Niott.

Foto de divulgação.

Você sendo tão jovem, como surgiu a vontade de ser DJ profissional?

Durante a minha infância, a música era minha fuga da realidade. Sempre fui a criança que colecionava CDs e que por onde ia estava com seus fones de ouvido, escutando o que fosse (o que ajudou muito a desenvolver meu ecletismo musical). Meu primeiro contato com a música eletrônica foi, lá pelos 10 anos de idade, ouvindo o CD de remix da Lady Gaga.

Fiquei algumas horas brincando de dar loop em algumas faixas com o próprio mouse do computador. Lembro que chamei minha mãe para mostrar essa minha nova “habilidade” com a qual eu estava me divertindo e ela disse – com tom de mãe orgulhosa – que eu tinha talento para ser DJ.

Na época, nem sabia ao certo o que um DJ fazia, mas aquela fala ficou na minha cabeça e foi o suficiente para me acender uma faísca. Oito anos mais tarde, quando fui a minha primeira festa eletrônica, na The Week do Rio de Janeiro, eu simplesmente fiquei maravilhado com a energia daquele lugar. O Line-Up contou com grandes nomes que ia de Las Bibas From Vizcaya, Ana Flor, Anne Louise, Hector Fonseca, Flavio Lima e eu me apaixonei pelo poder, pela influência que esses artistas tinham na noite do público. Foi ali que eu parei e disse a mim mesmo “se ser DJ é poder fazer isso, então eu vou ser”. Dali eu achei um curso no qual eu poderia arcar com o investimento. A paixão e o anseio pela profissão cresciam mais e mais dentro de mim. A decisão de assumir a profissão veio do momento em que eu estava praticando por volta de 2h por dia, de segunda a sábado, religiosamente, pois eu sempre tive a consciência dos riscos e queria ter certeza que eu daria conta de ser um bom profissional.

Como surgiu o convite para tocar na live da The Week e qual foi a sua reação com os comentários tão positivos sobre a sua apresentação?

Dezoito de Maio, uma quinta-feira, perto da 0h – hahaha – Os meninos da Verdant entraram em contato comigo perguntando se eu estava sentado para poder falar a novidade. A edição Pride do Digital Show não tem outro significado além de mágico. Foi emocionante ver grandes produtores do Brasil unindo forças em um momento tão delicado (devido às medidas de segurança pelo novo coronavírus) para celebrar o nosso orgulho. E poder ter feito parte disso é indescritível. Sobre a repercussão, admito que não estava esperando, pois fui tão concentrado em cada detalhe da apresentação, focando principalmente em deixar as pessoas que me conhecem orgulhosas, que acabei não parando para especular as reações. O que me levou a ter uma surpresa colossal, a ponto de ficar completamente emocionado. Recebi muitas mensagens de amigos, colegas, DJs que admiro, pessoas que me conheceram pela Live, até a minha família estava assistindo e eu os vi compartilhando prints no grupo do WhatsApp. Foi uma das noites mais felizes da minha vida e com certeza uma das mais importantes também.

Como você se sente sendo residente de casas tão importantes como a Verdant em Curitiba e a The Week?

É incrível ver algo que anos antes você nem imaginaria acontecendo em sua vida, principalmente relacionada a uma carreira dos sonhos. Eu me sinto confiante em perceber que existe confiança no meu trabalho, independentemente da minha idade, e isso me impulsiona a devolver tudo com muita dedicação a todas essas oportunidades do universo. Tenho estudado, fazendo um curso, fazendo outro, mantendo uma rotina de preparação para poder dizer que sou DJ. Hoje tenho a plena noção de que eu preciso aprender muito e viver muito ainda, mas ainda bem que estou repleto de disposição para isso.

Conte sobre a experiência de ser agenciado pela Headphone Music. O que mudou na sua carreira?

Ter a certeza de ser agenciado por uma equipe de grandes profissionais, com reconhecimento no mercado nacional e internacional. Fazer parte dessa equipe já está me abrindo portas em questões de visibilidade e também trabalhos muito bacanas que estão por vir e estou louco para poder compartilhar e viver com o público.

Foto de divulgação.

Sua residência na The Week foi iniciada no meio da Pandemia. Quais são suas expectativas para o início das apresentações?

As melhores. Primeiramente por poder voltar a fazer aquilo que tanto amo, que é levar diversão e alegria para as pessoas – e me divertir junto com elas. Além disso, é claro, por estar fazendo esse retorno na The Week, que é o objetivo de muitos DJs. É um privilégio enorme e quero entregar o melhor de mim, agregando ainda mais qualidade à casa e ao público em todas as apresentações futuras.

Com o nosso “Novo Normal”, o que você espera do reencontro com o público?

Poder matar as saudades, mas de forma consciente. Ainda estamos numa pandemia. Sobre nossos novos hábitos de cautela à saúde pela pandemia, espero que todos nós possamos seguir tomando cuidando uns com os outros, se protegendo, usando máscaras (por mais que não seja tão confortável), para que o retorno de nossas atividades não seja novamente suspenso. Até pelo menos quando for seguro ou que haja a vacina e, realmente, possamos voltar com o nosso “normal”.

“Quero continuar investindo meu tempo e energia para fazer aquilo que sou apaixonado. Eu me comprometendo com minha carreira e dando tudo que posso.” Luca Niott.

Quais são as perspectivas para sua carreira?

Quero continuar investindo meu tempo e energia para fazer aquilo que sou apaixonado, me comprometendo com minha carreira e dando tudo que posso. Estou aprofundando e ressignificando o Luca Niott. Esse período sem apresentações me ajudou a ter um tempo para aprender muitas coisas musicalmente e fazer uma construção necessária para a minha carreira. Agora voltando, me sinto muito mais preparado e com muito mais conteúdo para entregar. Além de contar com o amparo de uma equipe de profissionais incríveis ao meu lado, da Headphone Music e The Week. É claro que os resultados de tanto espaço para criatividade na produção musical começarão a sair em breve. Incluindo meu primeiro single original, uma linda música feita em parceria com o cantor e também meu amigo Thyago Furtado.

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