Em 18 de março de 2021, acontecia no cerrado brasileiro, a reverenciada High Frequency, uma festa voltada para o High BPM em Brasília. Desta vez, o selo do Distrito Federal convidou a gravadora Resina Records, sediada também em Brasília, para comandar toda a experiência sonora do evento. Dessa forma, a High Frequency tornava real um sonho antigo dos membros da gravadora: realizar uma Label Party.
A festa contou com 13 atrações de artistas que assinam a gravadora e assim como a Resina Records sempre faz, colocou todo mundo pra dançar! A festa foi um retorno aos eventos na região após o isolamento social e o público estava muito animado e envolvido com a experiência.
O Papos Psicodélicos – canal de informação da cultura psicodélica voltada para o Psytrance e canal colunista da Colors DJ – junto com sua equipe, foi convidado para registrar através de uma reportagem documental a primeira experiência de uma Resina Party! E pôde dizer: “foi simplesmente um sucesso, todos os ingressos foram vendidos e o baile estava realmente muito animado!”
Todos os artistas da gravadora se mostraram muito empolgados com o evento e o público também esteve bastante envolvido e respondeu de uma forma bem positiva ao evento. Ao entrevistar o artista João Cambraia, do projeto Metatron, ele conta:
“Eu confesso que me surpreendi bastante, não imaginava uma festa desse tamanho e com esse tanto de gente! O público veio, acho que ‘a galera’ tava querendo mesmo uma festinha de qualidade, com som noturno bom do começo ao fim. [...] Inspiração, representatividade, ‘galera’ nova fazendo som... Mostrando que não só gringo faz som bom. A gente conseguiu fazer uma festa de uma gravadora com basicamente todos os artistas aqui do Cerrado.”
- João Cambraia (29).
Os espectadores também se mostraram bastante engajados, mostrando seu encantamento com o som e com o selo. Ao entrevistar Thalles Souto, que faz parte do podcast “Boteco Psicodélico” durante o evento, ele coloca:
“Ter esse retorno com a Resina Records, uma gravadora composta só com brasileiros fazendo uma sonzera absurda, maravilhosa e com uma identidade muito foda [...] tá sendo lindo!”
- Thalles Souto (22).
Dá pra perceber que quando a Resina Records entra em cena todo mundo começa a “bailar”, não é mesmo? Isso porque o som Resinado tem essa intenção, é o chamado som “full power” que bota todos para um divertido bailado em meio a muuuita psicodelia!
Os artistas da gravadora, quando questionados de onde vinha toda essa dedicação e inspiração pra fazer acontecer a Resina, abriram pra contar um pouco de sua história:
“A nossa jornada se iniciou 3 anos atrás, após um período de muita produção musical conjunta entre Cyk, Gahara e Aquarius Orb. Os três perceberam que havia um espaço conceitual a ser preenchido, um estilo de som que não se encaixava em estereótipos ou outras gravadoras, às vezes por ser “dark demais”, às vezes por ser “dark de menos”. Um estilo próprio havia nascido que realmente poderia não se encaixar em qualquer espaço. Essa ‘sonologia’ uniu-se à vontade de explorar as sonoridades e estéticas do Cerrado brasileiro e por fim surgia a Resina Records.
Inicialmente éramos um grupo de amigos e profissionais da música unidos em prol de trazer música de altíssima qualidade para o público, hoje nos expandimos e representamos grandes artistas de todos os cantos do Brasil e aos poucos estamos nos expandindo internacionalmente.
Acreditamos que a arte de nossos artistas somada ao nosso trabalho e dedicação têm trazido resultados incríveis e demonstrado o nosso esforço. Desde o início, víamos nosso selo como uma gravadora do Brasil para o mundo. Trabalhamos para que a arte e o suor de nossos artistas trouxessem resultados e impactos na cena mundial. Temos a visão de sempre querer fazer melhor, sempre querer experimentar e sempre querer profissionalizar a nossa cena” – (Ciro Mendes, 28, Vicente Gomes, 28, e Victor Athoé, 29, fundadores da Resina Records)
Deu pra dar um gostinho de como foi essa rave? Aposto que quando assistir à reportagem completa do Papos Psicodélicos vocês irão entender melhor do que estamos falando! A reportagem documental completa está a seguir!
Texto de Lui Cavalcante – Papos Psicodélicos