Isis Broken é sergipana, travesti, bruxa cangaceira, neta de repentista e rapper. Filha de professora e de um gráfico de um jornal local, cresceu rodeada por livros, demonstrando um interesse pela leitura e o ato de contar histórias. Esse apreço pelo lúdico fez com que buscasse referências em cordéis e na cultura popular para se expressar através de suas composições.
Como uma boa rapper suas músicas são ácidas, politizadas e desafiam o próprio gênero rap, que era majoritariamente criado por homens héteros e hostil às mulheres. A luta de Isis é justamente para derrubar essas “fogueiras” que, por séculos, foram reservadas às bruxas travestis. Fugindo desses padrões, atualmente ela acumula mais de 67 mil reproduções em 58 países no Spotify e mais de 57 mil visualizações no Youtube.
Em 2019, a Suprema foi ganhadora de um prêmio do M-V-F (Music Video Festival), com o clipe de “O Clã”, superando grandes nomes do cenário brasileiro, como Criolo e Urias, na categoria “Melhor Figurino em Videoclipe Nacional”. Em 2020, ganhou a categoria “Melhor Clipe Nacional” com o mesmo clipe no 27o Festival de Cinema de Vitória. Atualmente conta com dez indicações nacionais e internacionais em Bogotá, Itália e Londres.