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ÍCONE | DJ Paulo Pacheco

Foto Divulgação

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DJ Paulo Pacheco ou Pachecão: O humilde e poderoso das pickups

“Desde criança eu preferia ficar na “vitrolinha” escutando música e ouvindo histórias infantis enquanto meus amigos brincavam com seus Falcons. Minha carreira começou muito de repente e posso dizer que foi meteórica. Meus amigos viviam dizendo que eu deveria ser DJ, mas isso nunca me chamou a atenção.” DJ Paulo Pacheco

“Para mim, música boa não escolhe gênero. Claro que existe um som mais adequado para cada público e pista. Mas nunca me deixei limitar por isso. Se eu acho que posso encaixar uma “track” de outro estilo na minha sessão, vou fazer isso sem problema nenhum. Sou daqueles que gostam de educar o ouvido de quem está me escutando. Esta é uma das minhas funções como DJ e eu adoro isso.” DJ Paulo Pacheco

“Existem verdadeiros absurdos, coisas que não se pode chamar de música, mas a culpa não é nem de quem faz, muitas vezes o DJ/produtor novato, sem ter conhecimento algum musical (tempo, harmonia, escala musical, etc…), cria qualquer coisa, posta e toca aquilo, com o aval dos seus amigos e seguidores em comentários super positivos e, na realidade, pra quem tem bom ouvido, a música está toda torta. A pessoa acha que está no caminho certo e continua durante muito tempo, fazendo a coisa errada.” DJ Paulo Pacheco

“Você precisa conhecer seu público, saber até onde você pode ir com ele. Se eu quero que eles consumam uma determinada “track” nova, preciso chamar atenção deles de alguma maneira. Se eu perceber que essa música não está indo bem, mesmo nessa primeira vez, deixe a música contar sua história.” DJ Paulo Pacheco

“Descubra onde você se encaixa no mercado. Seu estilo musical, que tipo de história você quer construir e principalmente, nunca perca sua personalidade.” DJ Paulo Pacheco

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Não é de hoje que o querido e amado Pacheco, é aclamado internacionalmente, não só pelo seu carisma, mas pelo seu talento e habilidade indiscutíveis com CDJs, Vinil, músicas, remixes e pistas aclamadas pelo mundo. Ele que há mais de 30 anos embala pistas e clubes com o seu som poderoso, único e de muito bom gosto. Acompanho o trabalho dele há bons longos anos e há 1 ano tive a oportunidade de fazer parte do mesmo line up que ele e, diga-se de passagem, uma aula ao vivo.

Pachecão, assim como ele é carinhosamente conhecido, é um artista de uma versatilidade de sonoridades e com um bagagem de fazer inveja a qualquer profissional. Amante da house music, Pacheco não só agita as pistas de dança, mas também transmite uma mensagem, uma experiência de amor e diversão quando está nas pick-ups. Um dos principais DJs da cena brasileira, já dividiu o line up ao lado de estrelas nacionais e internacionais, é um produtor de mão cheia ou, como ele mesmo diz, é um Music Maker. Já participou de grandes eventos e festas no Brasil e no mundo afora como Circuit Party by Matinee Group (Barcelona), Karmabeat (México). Festival U4 (Cartagena Colômbia). Rapido XL (Amsterdã), Papa Party NYC, Miami Gay Pride 2014, Score Club (Miami), Beyond After Party San Francisco Pride 2014 (São Francisco), The Week Safado Tel Aviv Gay Pride (Tel Aviv), Pride House Toronto (Toronto) 2015, Forever Tel Aviv Pride (Tel Aviv), El Mozo club (Colombia), U-Nite Party (NYC), e muito mais.

Nesta entrevista, convido você a saber um pouco desse DJ sensacional e do qual eu sou fã, onde falamos sobre o universo da música, sobre a opinião dele, pandemia e outras coisas e assim podemos entender seu carisma, seu profissionalismo e seu talento.

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Colors DJ: Em qual momento da sua vida você idealizou ser DJ? Como começou sua carreira? Como surgiu o primeiro convite para você tocar pela primeira vez? Quantos anos de carreira?

Paulo Pacheco: Na realidade, não houve um planejamento. A música sempre foi uma paixão. Sempre assumia a música das festinhas em família e não era diferente quando encontrava com meus amigos. Desde criança, eu preferia ficar na “vitrolinha” escutando música e ouvindo histórias infantis, enquanto meus amigos brincavam com seus Falcons. Minha carreira começou muito de repente e posso dizer que foi meteórica. Meus amigos viviam dizendo que eu deveria ser DJ, mas isso nunca me chamou a atenção. Eu adorava brincar em casa com o equipamento precário que eu tinha. Escutava os discos e programas de rádio e tentava reproduzir aquela magia de misturar uma música na outra, de maneira quase imperceptível. Eu praticava patinação artística e depois de algum tempo, fiquei responsável pela sonoplastia do show desse grupo. Um dos participantes, sabendo da minha paixão pela música, me levou para trabalhar na sonoplastia de uma peça de teatro. Foi uma experiência incrível. Algumas semanas depois, duas amigas estavam preparando uma festa em um dos bares mais bacanas de Porto Alegre, o‘’Ocidente Bar’’ (Ocí, para os próximos) era disputado por 10 entre 10 DJs da cidade. Elas perguntaram se eu poderia tocar para elas, pois elas não sabiam como funcionavam as famosas MK2, toca-discos profissionais para DJs. Na verdade nem eu sabia, pois eu ainda brincava em casa com os meus da Gradiente. Para meu espanto, a noite foi um sucesso. Após aquela noite, recebi convite não só do ‘’Ocidente’’, bar onde eu havia tocado, mas também de outros dois grandes clubes da cidade. Um deles foi o icônico ‘’Porto de Elis’’, que era muito eclético, pois haviam noites com estilos bem diversos. Do eletrônico, shows de rock e MPB. O outro clube, foi o super underground, ‘’Fim de Século’’, onde desenvolvi realmente o meu lado amante do Techno, Trance e House Music. E lá se vão uns 37 anos ou mais, na minha trajetória.

Colors DJ: Qual a sua opinião sobre o cenário futuro da música eletrônica? E qual é o seu estilo preferido?

Paulo Pacheco: Eu gostaria de poder responder com mais segurança, mas não sei dizer ao certo. Meu publico é o LGTBQIA+ , mas já trabalhei muito no alternativo e na cena do público heterossexual. Meu estilo para o público LGBTQIA+ preferido é o Circuit Music, música do circuito internacional. Para mim, música boa não escolhe gênero. Claro que existe um som mais adequado para cada público e pista, mas nunca me deixei limitar por isso. Se eu acho que posso encaixar uma “track” de outro estilo na minha sessão, vou fazer isso sem problema nenhum. Sou daqueles que gostam de educar o ouvido de quem está me escutando. Esta é uma das minhas funções como DJ e eu adoro isso. É um sentimento muito bacana ver a reação positiva a uma “track” que você descobriu ou produziu. É chato quando a música fica muito genérica numa festa.

Colors DJ: Quais são os melhores DJs nesse momento e que te influenciam? Quais são os DJs que fizeram história?

Paulo Pacheco: No momento quem mais me interessa é Tom Stephan. Ele me influencia principalmente pela ousadia sonora, imersão no que faz enquanto toca e sua postura. É um DJ que trabalha. Gosto muito da sonoridade e da presença de espírito. Digo, ele doa de verdade enquanto toca. Os que fizeram e continuam fazendo história, estão vivos para mim. Mesmo os que já não estão entre nós, nos deixaram um legado incrível , que nunca vai ter fim. Fiquei emocionado ao ver Junior Vasquez sendo aclamado como ‘’O melhor DJ de NY’’ na série Pose, penso que Junior começou lá atrás e abriu portas pra tudo e todos que vieram depois dele, relacionado a cena club pelo mundo. Peter Rauhofer, o maior da cena gay, na minha opinião, foi contemporâneo do Junior, mas minha lista é grande e não contém somente DJs do mundo LGBTQIA+, são eles Ralphi Rosario, Abel, Tony Moran, Carl Cox, Danny Tenaglia, Erick Morillo, Tiësto, Sasha, Chris Cox, Chus & Ceballos, Avicii, David Guetta, Roger Sanchez, Offer Nissim, Pete Tong, Steve Lawler, Midnight Society, Miss Kittin, Victor Calderone, David Morales, Kenny Dope, Little Louie Vega, Steve Silk Hurley, John Digweed, Armin Van Buuren, Fat- boy Slim, Ritchie Hawtin, Paul Oakenfold, Bob Sinclair, Patife, Anderson Noise, Mau-mau, Felipe Venancio, Dj Marky, Eric Prydz, Black Coffee, Jeff Mills, Larry Levan, Green Velvet e continua…

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Colors DJ: O que você considera um “pecado” quando um DJ está se apresentando? Quer dizer, o que você acha que deve evitar ao se apresentar?

Paulo Pacheco: Sou da seguinte opinião: Respeito acima de tudo! Respeito pelo público, pelo club e pelos outros DJs que ainda vão se apresentar. Esse respeito precisa ser recíproco. Do club ou produtores do evento, para com o DJ. Nem sempre o DJ agrada a gregos e troianos. Nem sempre o público simpatiza com o DJ, é aí onde o respeito mútuo deve funcionar. Hoje em dia é comum o desrespeito de ambos os lados. É preciso saber contornar isso, é muita responsabilidade nas mãos do DJ. Não dá pra exagerar no álcool, drogas ou performances lacrativas exageradas e esquecer da música. Já presenciei momentos extremamente inadequados, na contramão, vi atitudes vergonhosas do público também, demonstrações de agressividade com grandes nomes internacionais, vaias e garrafas de água atiradas ao palco, é falta de educação e cultura. Se eu não gosto da música ou do DJ, vou dar uma volta no bar e esperar o seguinte, vou embora ou nem vou ao evento. Aliás, verifico antes, as atrações, pra que ir a um evento onde eu sei que não vou gostar do DJ, da frequência ou da locação? Só pra depois sair falando mal? Isso tem acontecido o tempo todo. Se você quer que o público consuma seu produto, explique bem o que você está vendendo. Ninguém gosta de comprar gato por lebre.

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Colors DJ: Quais são suas referências atuais? Quem você tem ouvido? Quem você tem consumido?

Paulo Pacheco: Tenho escutado e gostado muito de Sonny Fodera, Mk, Fisher e alguns mais do Tech House e Techno também.

Colors DJ: Circuit, Clubmix, progressive ou House: qual estilo melhor te define?

Paulo Pacheco: Acho que não tenho definição certa, mas na cena LGBTQIA+, sou Circuit Music.

Colors DJ: O que te inspirou no remix da música da Elis Regina? Você já compartilhou ela com alguém ou é seu xodó?

Paulo Pacheco: Pra ser bem honesto, a ideia veio escutando um bootleg que bem no final, usava só uma frase: ‘’Viver é melhor que sonhar’’! Então tive a ideia de fazer e ir um pouco mais fundo na música original. Sendo que eu também não usei ela por completo. É uma letra grande e também não tinha a acapella crua inteira. Sobre compartilhar, já compartilhei algumas vezes.

Colors DJ: Qual é a sua opinião sobre as músicas privates (PVT ?s)?

Paulo Pacheco: Acho que a “track private” é o que te separa do lugar comum. É o que te faz um artista diferenciado, pois mesmo que você toque uma música popular, a sua versão será exclusiva.

Colors DJ: Você acha que a popularização da música eletrônica, depois que o DJ surgiu como um superstars, a qualidade popular da cena eletrônica piorou? O que você sente de diferente da época que você começou com a atualidade?

Paulo Pacheco: Não vejo problema algum na popularização da música eletrônica e muito menos com os DJs “superstars”, o problema é com a qualidade com que muita coisa tem sido feita, principalmente coisas destinadas ao público LGBTQIA+. Existem verdadeiros absurdos, coisas que não se pode chamar de música, mas a culpa não é nem de quem faz, muitas vezes o DJ/produtor novato, sem ter conhecimento algum musical (tempo, harmonia, escala musical, etc…), cria qualquer coisa, posta e toca aquilo, com o aval dos seus amigos e seguidores em comentários super positivos e, na realidade, pra quem tem bom ouvido, a música está toda torta. A pessoa acha que está no caminho certo e continua durante muito tempo fazendo a coisa errada. E os mashups construídos com 3 ou 4 músicas? Letras que não conversam entre si, pois tem várias músicas numa só, melodias e vocais fora do tom, entre outras coisas. A diferença de quando comecei a trabalhar como DJ, para os dias de hoje, é justamente isso! A qualidade ruim em 80% do que escuto por aí. Por isso ando inserindo mais Tech House, House e até tracks Techno no meu trabalho.

Colors DJ: Encontrar o seu próprio estilo é uma coisa muito difícil. Qual foi a sua inspiração para encontrar o seu?

Paulo Pacheco: Para criar um estilo é preciso ter uma personalidade muito forte. O público tem de sentir que você tem segurança, certeza do que você está fazendo. Seja no club ou num set que você publica, é uma parte do seu trabalho, sua identidade, uma ideia ou conceito que você está passando pra quem está escutando seu trabalho. Você precisa conhecer seu público, saber até onde você pode ir com ele. Se eu quero que eles consumam uma determinada “track” nova, preciso chamar atenção deles de alguma maneira. Se eu perceber que essa música não está indo bem, mesmo nessa primeira vez, deixe a música contar sua história. Não troque a música por um hit bombado, com medo de perder a pista. Assim, na próxima vez que você tocar, a pista vai prestar mais atenção. Dessa forma fui descobrindo como tocar, dando o que a pista quer, mas também educando os ouvidos para uma sonoridade diferente, mais imersiva.

Colors DJ: O que você acha da relação entre as drogas e a música eletrônica?

Paulo Pacheco: A relação noite e drogas, sempre existiu! Não acho que seja necessário o exagero de hoje em dia. Existiu um selo/club/festa em NYC, chamado Paradise Garage, que funcionou entre os anos 70 e 80. Foi a casa do incrível Larry Levar, amado até os dias de hoje. Havia um dia em que não era permitido álcool e drogas. As pessoas iam com a intenção de dançar, um dos meus amigos de NY, me conta que saia molhado de lá. Parecia que havia entrado vestido dentro de uma piscina, mas enfim, existem pessoas que não saem de casa sem sua droga e outras que não suportam nem a ideia de usar. São escolhas.

Colors DJ: Você já ouviu uma música e pensou : tenho essa música no meio das minhas músicas, mas não lembro qual é….” você deve ter milhares de vinis, CDs e arquivos mp3. Como você costuma preparar seus sets?

Paulo Pacheco: Pode parecer estranho, mas quando eu fiquei sabendo que vários DJs criavam suas sessões em casa, eu me espantei. Nunca fiz isso e não sabia que meus amigos DJs trabalhavam dessa forma. Eu sempre fui muito sozinho, no que se refere a trabalho. Gosto assim. Com o tempo percebi que essa prática é normal, pra você ver como cada pessoa é um universo. Somos tão parecidos e ao mesmo tempo bem diferentes. Para chegar a um lugar, cada um percorre o caminho que mais lhe convém, eu chego no club, com 1 ou 2 horas de antecedência , a fim de me familiarizar com a energia da pista. Se está lenta, mediana ou já forte. Na hora de começar, penso na primeira música e a partir dela, sigo criando minha história. Como eu vou criar uma sessão em casa, sem sentir a pista? Sem saber como está o humor do público? Acho bem estranho, mas claro, esse é o meu jeito de trabalhar.

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Colors DJ: Atualmente temos visto o crescente aumento do consumo de vinil. E não é tão distante, passamos aí pela modernização com CDs e arquivos eletrônicos. Antigamente existia uma certa relutância e aceitação dos CDs e arquivos eletrônicos, o que você acha que resiste? Essa guerra existe? Existe diferença na qualidade das mixagens?

Paulo Pacheco: Na época do vinil, o famoso “bolachão”, realmente a qualidade do som era incrível. A qualidade ruim ficava por conta dos ‘’piratões’’ que tinham volume baixo, capas de discos antigos viradas do avesso e um som chiado demais. Durante muito tempo, os DJs que tocavam com CDs não eram considerados DJs, esse conceito foi mudando com a evolução dos equipamentos de CD. Eu mesmo, vivi o melhor dos dois mundos. Sempre gostei de tecnologia e tive a sorte de trabalhar num Club, onde o dono gostava do status de ter os melhores equipamentos da cidade. Para quem teve pouco contato com vinil, a mixagem realmente se torna mais complicada, pois não existem as facilidades tecnológicas dos aparelhos mais modernos de CD/USB. Quando a tecnologia me deu a liberdade de usar o CD, da mesma forma que eu usava o vinil e sem precisar carregar aquele peso todo, fui deixando mais e mais as ‘’cases’’ de vinil em casa. Hoje em dia, ainda tem gente que usa CD e também vinil. Liberdade de escolha para todos.

Colors DJ: Você é um DJ à moda antiga, ou seja, faz mixagem em vinil, quase uma escassez em tempos modernos, como foi passar ao longo desses anos todos se atualizando? Como é ser um “DJ à moda antiga” e se manter atualizado? Como lidar com a rapidez das redes sociais?

Paulo Pacheco: Me mantive atualizado pelo fato de gostar muito de tecnologia, então foi bem fácil para mim.

As redes sociais se tornaram ferramentas essenciais para os DJs, mas é preciso saber o que postar e quando postar. Uma postagem errada ou mal interpretada, pode cancelar você perante seus seguidores. Até posto minhas opiniões sobre política e outros assuntos não relacionados com a profissão, mas nada muito além do que música.

Colors DJ: Qual foi a sua maior realização durante sua carreira?

Paulo Pacheco: A primeira vez que vi meu nome num letreiro brilhante da Avenida 42 em NYC.

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Colors DJ: Quais foram as principais festas que você tocou? Qual a que te traz a maior lembrança?

Paulo Pacheco: Vários eventos foram pra lá de especiais. Fica muito difícil falar dos principais, pois poderia ser numa festa para 6.000 ou na pistinha de um bar, tocando para 5 pessoas. Uma das maiores lembranças foi a emoção com a reação de uma Av. Paulista quando toquei ‘’The Rhythm of The Night’’ em uma das Paradas LGBTQIA+. Foi um super arrepio.

Colors DJ: Qual foi o momento mais embaraçoso da sua carreira?

Paulo Pacheco: Olha! Com certeza, quando alguém invadiu o palco e jogou a mesa de som sobre o público, na pista de dança. Perdi o chão naquele momento. Foi bem assustador.

Colors DJ: Como foi o período da sua quarentena durante a pandemia? Foi produtivo? Como foi sobreviver ao ano de 2020?

Paulo Pacheco: A quarentena foi e está sendo sufocante. O bom é que, sim, foi produtivo.Eu me dediquei a aprender mais sobre produção e criar bastante conteúdo. 2020 foi realmente desafiador e diferente da maioria das pessoas que conheço, me importei e continuo assustado com essa doença

Colors DJ: Atualmente você é agenciado da Stars Group Brazil. Como é fazer parte de uma agência?

Paulo Pacheco: Estar em uma agência é primordial, depois que você atinge um determinado ponto na sua carreira, você evita os vários problemas que podem surgir, quando lidamos com contratantes de má índole, que causam problemas como: atrasos ou o não pagamento do seu cachê, péssimas acomodações em hotéis ruins, não reembolso dos seus gastos extras, passagens com péssimo itinerário, entre outras coisas muito desagradáveis.

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Colors DJ: Juntamente com a Stars Group Brazil, vocês têm feito o relançamento de algumas faixas que você já produziu? Conta pra gente qual é esse projeto?

Paulo Pacheco: Esse projeto é o RELOAD! Como ninguém aparece do nada na cena e nem nasce sabendo, achei que seria interessante compartilhar minhas primeiras produções com meus seguidores e principalmente com quem segue a Stars Group Brazil. São 12 faixas que estão sendo divulgadas no Soundcloud da Stars.

Colors DJ: Qual dica você daria para os DJs iniciantes?

Paulo Pacheco: Descubra onde você se encaixa no mercado. Seu estilo musical, que tipo de história você quer construir e, principalmente, nunca perca sua personalidade. Busque por DJs que você se identifique, forme uma identidade musical básica e comece a desenvolver seu trabalho a partir dessa ideia. Pense na música em primeiro lugar, mas não deixe de dar atenção para seus seguidores.

Colors DJ: Pacheco x Pacheco… O que o DJ Pacheco de hoje diria ao DJ Pacheco de anos atrás?

Paulo Pacheco: Eu diria muito obrigado! Obrigado por me trazer até aqui.

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