NÃO HÁ DISTÂNCIA PARA A MÚSICA!: CyberKills o duo unido pelas redes sociais!
Vocês acreditariam se nós da Colors DJ dissermos que é possível formar um duo de sucesso sem nem se conhecer pessoalmente?
Pois o CyberKills chegou mostrando que isso é possível, SIM!
“O nosso sentimento vai ser sempre de muita gratidão para o público e para os artistas que nos deram a oportunidade de estarmos onde estamos hoje.” Cyberkills.
Gabriel e Rodrigo se conheceram através de uma rede social e quem diria que desde o primeiro contato já chamariam atenção de artistas renomados.
Mesmo com pouco tempo de carreira já mostraram que esbanjam simpatia, criatividade e muito talento. Quer saber mais sobre esse Duo Incrível?
Confira agora a entrevista especial que fizemos com eles:
Antes da união do duo vocês já eram produtores musicais, como começou a história de cada um dentro do universo musical?
Apenas o Rodrigo tinha história e técnica musical antes do CyberKills,
Gabriel começou como entusiasta, guiando a criatividade de todo processo junto a Rodrigo e se habituando ao mundo da produção. Rodrigo começou na música clássica estudando violino desde os 10 anos de idade e desde muito cedo já era apaixonado por música eletrônica. Com 18 anos aprendeu discotecagem e acabou criando interesse por produção musical. Desde então, deixou um pouco a discotecagem de lado focando mais na produção musical.
Quais são as referências musicais de cada um?
Tem produtores musicais brasileiros que inspiram vocês?
Somos apaixonados pelo trabalho da Arca, da SOPHIE, do Cashmere Cat.
Muitos produtores brasileiros nos inspiram, não só musicalmente, mas a trajetória de carreira também. A Frimes é um belo exemplo de esforço, de qualidade e de simpatia. Uma multiartista incrível que sempre está dando seu melhor em tudo que faz, de vez ou outra nós compartilhamos demos no whatsapp para análise de produção e mixagem. Zebu também é uma grande inspiração para a gente, produz hits incríveis e sempre estamos de olho nas produções dele como forma de inspiração e sempre quando mandamos demos ele também está lá analisando nossas tracks e dando conselhos.
“… E nessa brincadeira totalmente inocente, vimos que nós dois juntos poderíamos fazer algo mais sério, foi quando fechamos o duo…” – CyberKills.
Vocês moram em estados diferentes, um na Paraíba e o outro em São Paulo. Como foi esse “encontro virtual”? Já conheceram pessoalmente ou tem previsão para o encontro? E por qual motivo decidiram produzir juntos?
O CyberKills surgiu de uma ideia do Gabriel para o remix de Buzina da Pabllo Vittar. A gente já se seguia no Twitter, Gabriel já sabia que Rodrigo produzia e chegou na DM do Rodrigo com a proposta do remix. Era apenas um experimento, sem expectativa alguma, mas acabou fazendo um barulhinho na internet e com isso a equipe da Pabllo nos enviou a acapella oficial da música pra gente fazer um remix mais digno de qualidade. E nessa brincadeira totalmente inocente, vimos que nós dois juntos poderíamos fazer algo mais sério, foi quando fechamos o duo CyberKills. Nosso primeiro encontro, depois de 2 anos, finalmente vai acontecer e está previsto para a primeira quinzena de Fevereiro de 2021. Estamos muito ansiosos e planejando muitas novidades.
Em “Dawn of Chromatica”, um remix especial gerou grande expectativa por parte dos fãs. Pabllo Vittar assina a releitura da faixa “Fun Tonight”, a quinta do disco, trazendo o melhor do arrocha. “Dawn of Chromatica” também conta com as colaborações de Charli XCX, Arca, Bree Runway, Rina Sawayama e muito mais.
“Fazer parte um projeto tão fantástico como este é, sem dúvidas, uma honra! Gaga sempre foi uma das minhas artistas favoritas e uma enorme inspiração para mim. Estar ao lado dela nesse projeto é um grande marco para mim! Estou muito feliz com este lançamento e de poder trazer um pouco mais da nossa brasilidade para o ‘Chromatica’”, diz Pabllo Vittar.
Com pouco mais de 2 anos de carreira, seus remixes e produções autorais já atingiram números realmente expressivos de ouvintes inclusive em outros países. Qual a sensação de saber que suas produções chegaram tão longe em tão pouco tempo? Vocês esperavam por isso?
Como foi dito, não esperávamos absolutamente nada do CyberKills. Aconteceu de repente e o processo de evolução foi muito rápido, desde o primeiro remix de Buzina. Ainda estamos digerindo tudo o que aconteceu nesses dois anos, todas as colaborações passadas e artistas incríveis que somos fãs querendo colaborar com a gente. Sempre é uma surpresa quando recebemos respostas ou propostas de artistas que jamais imaginaríamos trabalhar juntos. Quem nos acompanha nas redes sociais muitas vezes presenciam momentos de leve surto de felicidade quando algo muito bom está acontecendo pra gente, muitas vezes não conseguimos guardar a felicidade em privado, chega ser engraçado. O nosso sentimento vai ser sempre de muita gratidão para o público e para os artistas que nos deram a oportunidade de estarmos onde estamos hoje.
Como é ter essa visibilidade, reconhecimento e possibilidade de criação junto a artistas renomados da comunidade LGBTQIA+ como Pabllo Vittar, Potiguara Bardo, Kaya Conky, entre outros e com quais outros artistas da cena vocês gostariam de trabalhar?
É sempre uma honra e um aprendizado, cada um tem sua vivência dentro desse mundo da música e sempre há essa troca de experiências, principalmente porque a maioria dos artistas que a gente trabalha são artistas independentes, assim como nós. No momento queremos sair um pouco da nossa bolha e estamos em contato com artistas que nosso público jamais imaginaria que pudesse sair com a gente. Estamos experimentando novos sons e novos gêneros com outros artistas, um deles é o MC Bin Laden que recebeu positivamente um instrumental nosso que é uma mistura de Funk Futurista com Pagode Baiano.
Em maio de 2020 vocês organizaram de forma totalmente independente o Hyperpop Festival com muita representatividade da comunidade LGBTQIA+. Como surgiu a ideia do festival e como foram escolhidas as atrações? Podemos esperar outras edições?
O Hyperpop surgiu numa época em que as lives estavam tomando de conta do cotidiano dos brasileiros. Então decidimos juntar amigos, parceiros e ídolos para integrar um momento de diversão conosco, mas por uma causa nobre. Incentivamos e ajudamos o programa Mães da Favela com mais de 5000 espectadores e isso é o mais emocionante possível. Talvez o festival não aconteça da mesma forma que já houve, mas ele sempre está vivo nos nossos corações como um momento inesquecível, então quem sabe ele não apareça com uma nova cara?
A Pandemia acabou por parar todo o cenário de eventos por um bom tempo, o trabalho do duo já era feito totalmente online por conta da distância, mas este período afetou vocês de alguma forma?
No começo, a gente pensava que não nos afetaria justamente pela distância. Chegamos a tocar em alguns festivais e até fizemos nosso próprio festival, mas nunca recebemos nada por isso. Então sim, a pandemia nos afetou financeiramente, apesar da gente nunca contar com muito dinheiro vindo do projeto CyberKills. Mas o que realmente a pandemia nos afetou foi psicologicamente, com tudo que está acontecendo, com o medo do vírus, com o medo do futuro. A pandemia nos causou muita ansiedade em 2020 e o resultado disso foi pouco trabalho artístico, em 2019 tínhamos o plano de lançar o primeiro EP ou álbum no segundo semestre de 2020. Mas a realidade foi outra: a ansiedade nos impossibilitou de produzir músicas que ambos estivessem satisfeitos, poucos remixes e a pressão de nós mesmos de produzir algo barrou nossa criatividade. 2020 foi um caos, mas conseguimos assumir um pouco do controle lançando coisas que temos muito orgulho, principalmente o single “Hit do Carnaval”.
O que podemos esperar do Cyberkills para 2021?
Em Janeiro já produzimos mais músicas autorais do que 2020 inteiro, então é bem provável que este ano seja um lançamento focado em músicas autorais e menos remixes, inclusive já estamos fechando parceria com cantores que somos fãs. Também vamos assinar produções em álbuns e EPs de alguns artistas, algumas já estão prontas e outras estão em produção. Já temos singles prontos para lançamento com Mia Badgyal, Jup do Bairro, MC Tha e com a dupla francesa Daisy Mortem. Muita coisa boa que temos orgulho está vindo por aí, estamos ansiosos por essa nova fase do CyberKills e esperamos que vocês se divirtam ouvindo assim como nós nos divertimos produzindo esses novos trabalhos.
Em “Dawn of Chromatica”, um remix especial gerou grande expectativa por parte dos fãs. Pabllo Vittar assina a releitura da faixa “Fun Tonight”, a quinta do disco, trazendo o melhor do arrocha. “Dawn of Chromatica” também conta com as colaborações de Charli XCX, Arca, Bree Runway, Rina Sawayama e muito mais.
“Fazer parte um projeto tão fantástico como este é, sem dúvidas, uma honra! Gaga sempre foi uma das minhas artistas favoritas e uma enorme inspiração para mim. Estar ao lado dela nesse projeto é um grande marco para mim! Estou muito feliz com este lançamento e de poder trazer um pouco mais da nossa brasilidade para o ‘Chromatica’”, diz Pabllo Vittar.
Fique por dentro de todas as novidades do duo, siga Cyberkills nas redes sociais.
Twitter: https://twitter.com/cyberkillsmusic
Instagram: https://instagram.com/cyberkillsmusic/
Soundcloud: https://soundcloud.com/cyberkills
Spotify: https://open.spotify.com/artist/0YYrMvekr8APmc9sIbIpx3
Bandcamp: https://cyberkills.bandcamp.com/