Nesta cativante entrevista, mergulhamos nas complexidades do projeto “Afrofuturismo Urbano” através da perspectiva única de Felipe FERR, um artista multifacetado que une música, estética e narrativa para criar uma visão revolucionária do futuro. Com sua inspiração enraizada na celebração da herança afrodescendente, Felipe compartilha como o projeto não apenas desafia normas, mas também se torna uma plataforma para a manifestação genuína e multifacetada das identidades negras.villapalmeraie.com saljofa.com saralilphoto.com tutobon.com toploisir.com dymytr povle?ení toploisir.com tutobon.com sevilenotocekici.com red-gricciplac.org sevilenotocekici.com suchemuryesklep.pl modré sandály na podpatku sevilenotocekici.com toploisir.com
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Felipe discute a abordagem anacrônica do projeto, destacando como a fusão de movimentos e décadas cria uma narrativa envolvente que transcende as barreiras temporais. Essa jornada criativa, marcada por meses de pesquisa e autoconhecimento, resultou em uma obra coesa que une o passado, o presente e o futuro em um cenário vibrante de prosperidade para a comunidade negra. O artista revela também sua colaboração internacional, um remix emocionante que promete expandir a influência do “Afrofuturismo Urbano” além das fronteiras brasileiras.
Ao abordar a estética e conceituação do projeto, Felipe compartilha a experiência única que o público pode esperar ao se envolver com sua obra. Desde ensaios fotográficos até performances ao vivo, cada elemento é cuidadosamente projetado para desafiar o status quo e oferecer uma visão triunfante do futuro para pessoas negras em todo o Brasil. Esta entrevista não apenas convida os interessados a se envolverem nessa revolução cultural, mas também revela as próximas atualizações e contatos para acompanhar de perto o movimento “Afrofuturismo Urbano”.
Como surgiu a inspiração para o projeto “Afrofuturismo Urbano: Uma Jornada Anacrônica de Ambiguidade Cultural “?
Este projeto explora a perspectiva futura da comunidade negra, abordando não apenas a trajetória histórica, mas também projetando um cenário livre de opressões, como o racismo e a LGBTfobia, ao imaginar o corpo negro de forma triunfante, desvinculado de amarras prejudiciais. A essência central é a ascensão da pessoa negra, destacando as conquistas. O afrofuturismo urbano vislumbra um futuro repleto de prosperidade.
Pode nos contar mais sobre a abordagem anacrônica adotada no projeto e como isso contribui para a narrativa que busca estabelecer?
O título “Afrofuturismo Urbano: Uma Jornada Anacrônica de Ambiguidade Cultural” foi escolhido com a convicção de que o século 21 nos permite olhar não apenas para o passado milenar, mas também para décadas recentes, permitindo o vislumbre de um futuro. Essa perspectiva cria uma sensação de anacronismo, possibilitando uma exploração futurista e, simultaneamente, incorporando elementos vintage. Por exemplo: Nasci em 1990, adoro a sonoridade do black music dos anos 70 e 80, mas também as variações do nosso funk atualmente, e quero saber como será as futuras sonoridades (risos). Essa dualidade gera uma ambiguidade, pois estamos discutindo um futuro distante que se encaixa perfeitamente no contexto atual. Em resumo, a proposta utiliza o anacrônico e a ambiguidade como instrumentos de questionamento, liberdade e estética para enriquecer o projeto como um todo.
Como as influências do movimento afrofuturista e a miscigenação na sociedade brasileira se manifestam na sua obra, e qual é o papel delas na celebração da diversidade cultural urbana?
O futuro é afro, é urbano, anacrônico, ambíguo, desafiador e imprevisível. Esse é um dos motes desse projeto, ou seja, constituindo um dos pilares fundamentais deste projeto. Esse conceito sintetiza muitos dos elementos presentes no movimento afrofuturista, destacando a resiliência que cada pessoa negra enfrenta diariamente. A intenção é celebrar a rica diversidade da comunidade negra, evidenciando nossa força, beleza e conquistas, ressaltando o potencial de crescimento em meio a um cenário desafiador e imprevisível.
Em que medida o “Afrofuturismo Urbano” busca criar um espaço onde as fronteiras entre tradições e estéticas culturais sejam fluidas, permitindo que identidades se manifestem de forma genuína e multifacetada?
Quando nos concedemos o espaço para sonhar e nos visualizar em um futuro mais próspero, abundante e triunfante, estamos, de certa forma, internalizando a convicção de que merecemos ocupar um lugar melhor. Esse processo não apenas desafia, mas transcende as fronteiras estabelecidas pela sociedade, gerando um movimento fluído que propicia a manifestação de novas identidades e perspectivas criativas sobre nós mesmos. Essas expressões só emergem plenamente quando conseguem vislumbrar um futuro, especialmente se esse horizonte for luminoso e otimista.
Como você descreveria a experiência estética e conceitual que o público pode esperar ao se envolver com “Afrofuturismo Urbano”?
Buscamos desafiar o status quo, questionar padrões e oferecer uma visão triunfante do futuro para pessoas negras em todo o Brasil. Isso será alcançado por meio de uma série de projetos estrategicamente concebidos para estimular a apreciação da estética afrofuturista urbana. Essa abordagem estará presente nos ensaios fotográficos, produções audiovisuais, músicas e letras que destacam o protagonismo negro. Além disso, pretendemos incorporar esses elementos em apresentações ao vivo que condensam toda essa expressão em performances impactantes, capazes de envolver e emocionar.
Considerando a fusão de movimentos e décadas no projeto, como foi o processo criativo para unir essas diversas influências de maneira coesa?
Deu trabalho! Foram meses de conversas, pesquisas, estudos, ficar calado para ouvir, aprender e até mesmo ter o auto conhecimento como artista, pq antes eu não me enxergava assim. Para mim eu era apenas um cara que gostava de tocar música para as gays (risos), mas hoje me reconheço como um artista que gosta de tocar pessoas através do que faz, principalmente da música. Então esse projeto trás um Felipe FERR mais maduro, seguro e com objetivo.
Como o projeto contribui para a celebração da herança afrodescendente e imagina um futuro mais diverso e inclusivo?
Não sou o primeiro a celebrar e imaginar esse futuro. O termo afrofuturismo surgiu em 1994, mas a ideia estava sendo discutida antes da década de 1990 no Estados Unidos. Temos vários artistas que trazem essa estética e musicalidade como Janelle Monaé, Solange, Carlinhos Brown, Ellen Oléria, querido amigo Jonathan Ferr , e claro, um dos primeiros artistas a expressar o afrofuturismo: Sun Rã. Por ser um projeto que tem o negro e em sua história como elemento central, este trabalho não apenas colabora para a construção dessa narrativa, mas também visa estimular outros movimentos a se unirem à causa de romper com a visão estereotipada que associa pessoas negras à dor, pobreza e escravidão. Apresentando a pessoa negra como vencedora, realizada, próspera e bela, pois somos tudo isso! Ao criar essa comunidade de indivíduos que compartilham o desejo de promover uma visão mais positiva do futuro, esperamos construir um ambiente onde o amor próprio floresce e a esperança em um futuro melhor se fortalece.
Ficamos sabendo que vem material novo desse projeto, e inclusive um trabalho com uma artista internacional.
Nossa sim, e estou me segurando para não contar pra todo mundo, sobre o trabalho com essa artista. Na verdade é um remix da música que ainda será lançada, e como ela também quer alcançar o mercado brasileiro, eles fizeram contato comigo em um dia, e no dia seguinte eu já mandei a demo do remix e eles ADORARAM!!! Agora é aguardar o lançamento da música oficial e depois meu remix. Farei lançamento de algumas tracks autorais, em dezembro ou ano que vem, mas em janeiro/24, vou gravar e lançar no Youtube e no SoundCloud meu Live Set com o tema “Afrofuturismo Urbano” trazendo toda a musicalidade desse projeto, então fiquem ligados.
Qual mensagem ou convite você gostaria de transmitir aos interessados em se envolver nessa revolução cultural e na transformação proposta por “Afrofuturismo Urbano”?
Se você quer descobrir um universo onde tudo é possível, todos são aceitos e você pode se sentir livre? Então vem comigo!
Para aqueles que desejam saber mais ou se envolver, onde podem encontrar informações e atualizações sobre “Afrofuturismo Urbano” e como podem entrar em contato?
Me sigam nas redes sociais. No Instagram @felipeferroficial, meu canal no YouTube e meuSounCloud Felipe FERR onde vocês podem ouvir minhas tracks e sets, e para contato só mandar mensagem para minha agência @LainerCompany.