capa_colors_ano02_feed_crispepper (2)

ENTREVISTA | Cris Pepper: E os 10 anos de história do seu Circuit Tribal House na Austrália

Ela é brasileira e reside há dez anos na cidade de Sydney, representando muito bem o Tribal House na Austrália, sendo a deejay pioneira a levar essa vertente para o país. Cris Pepper é o nome dessa artista incrível, que defende sua arte com a força e o merecimento que a música merece.

Cris começou a sua carreira em 2009, no Sul do Brasil, se apresentando nos principais selos de tribal house da região, além de tocar para multidões em paradas LGBTs de Curitiba e Florianópolis. Mas pouco tempo depois foi fazer um intercâmbio fora do seu país natal e foi assim que toda a sua história começou na Austrália, levando o estilo circuit e tribal house com a força que traz até hoje em suas apresentações.

Atualmente Pepper está se jogando na produção musical, tem uma residência na festa DéjàVu (Sydney), e foi sobre tudo isso e mais um pouco que conversamos com a Cris nesta entrevista especial que mostra com detalhes toda a trajetória desses 12 anos de sua carreira como DJ. Confira agora:

São quase 12 anos de história da DJ Cris Pepper, mas vamos falar sobre como tudo isso começou?

Eu fui uma criança que adorava pintar e desenhar. Fiz cursos de desenho artístico, desenho em quadrinhos, desenhos de rostos, e fiz curso de teclado também, tudo isso na infância. Eu tive interesse em aprender a tocar violão mas nunca passei dos primeiros acordes. Eu sempre achei instrumentos de corda bastante difíceis, já com com o teclado eu tinha um pouco mais de facilidade. 

Na adolescência eu tentei entrar numa banda de rock. Eu me lembro que vi um anúncio pelo Orkut na época. Era uma banda de garotas que moravam em Curitiba e elas estavam procurando uma guitarrista – e eu animada, queria participar da banda, tinha o desejo de estar no palco, mas não sabia tocar guitarra. Então mandei uma mensagem pra dona da banda e falei, “olha, eu quero tocar”, e ela falou, “vem pro ensaio e vamos tentar, né?” E aí complicou, porque foi quando eu cheguei no ensaio da banda, a banda estava toda lá, eles começaram a tocar, me deram uma guitarra na mão e falaram, “Cris, acompanha aí.” E aí eu não sabia tocar e meu plano foi por água abaixo. Então claro, eu não fiz parte da banda. Logo depois disso eu fiz mais algumas aulas de violão e comecei a tirar alguns pequenos acordes, mas nunca fui muito longe com isso. Tive grande interesse em bateria também, mas nunca fiz aula. 

Enfim, foi quando eu conheci a música eletrônica, ainda na adolescência, que eu comecei a me apaixonar por esse mundo. Foi quando eu saí do armário também,  que comecei a me inserir muito, a me identificar mais ainda com a música tribal.  E foi assim que tudo começou, foi assim que eu fui me conectando cada vez mais com esse estilo musical específico e gerando mais interesse, até que eu comecei a tocar mesmo, num tom de brincadeira. Eu acho que eu comecei como a maioria dos DJs começam, por hobby. Era assim que eu descrevia na época, eu não estava procurando me profissionalizar daquela maneira, mas acabou rolando e fui pegando o gosto e aqui estou. Hoje sou a minha banda inteira: teclado, guitarra, bateria e muito mais.

Quem foram as pessoas fundamentais na sua vida para fazer a sua carreira deslanchar no começo?

Os meus pais são as primeiras pessoas que vêm na minha cabeça. Eles sempre acreditaram em mim, porque eles sempre me incentivaram a seguir os meus sonhos, a ir atrás e acreditar em mim mesma, no meu potencial, naquilo que eu queria pra mim. E que tudo era possível! Então tudo que eu já quis fazer na vida eu tive o apoio dos meus pais.

Foto de 2009 - pessoas fundamentais - DJ Johnz (quem me ensinou a tocar, os primeiros passos), foto tirada no primeiro club de residência da DJ Cris Pepper, o Side Caffe em Curitiba.

E falando da música eletrônica especificamente eu tive também outras pessoas essenciais, que foram em primeiro lugar os meus amigos na época que sempre me incentivaram muito e também os DJs que me ensinaram a tocar. Teve o Johnz, que era do clube que eu comecei a tocar, o Raoni e o Wagner, que foram os três que me ensinaram os primeiros passos mesmo, e me incentivaram a seguir esse sonho. Sem eles nada disso teria acontecido. 

Em 2011 você tocou em uma das gigs mais icônicas da cena tribal house brasileira, no Club Concorde, e na mesma época na Parada LGBT de Florianópolis – SC. Conte um pouco de como foi pra você, com pouquíssimo tempo de carreira, participar de eventos de grande importância como esse?

Foi maravilhoso! Na verdade, estive lá participando da Perversion Party, que era uma festa que acontecia lá periodicamente. Eu fui convidada, foi uma experiência única, foi até então o maior club naquela época que eu já tinha tocado. Foi um privilégio imenso e uma honra estar ali naquele line up de peso e bastante importante na minha carreira, assim como na parada LGBT de Florianópolis, que apesar de eu ter tocado inúmeras vezes na parada LGBT de Curitiba, a parada de Florianópolis tinha um público maior, e eu também fui como convidada, então foi tudo muito prazeroso e muito importante, eu me senti honrada e foi realmente um marco pra mim naquele ano.

Nessa mesma época a comunidade LGBTQIA+ celebrava a conquista do casamento entre o mesmo sexo. Pegando esse gancho, como era pra você, sendo uma mulher, estar ali em cima do palco alegrando a vida do seu público que era praticamente 100% da comunidade LGBT e em sua maioria gays?

Primeiramente, foi um prazer imenso. Foi e ainda é! Toda vez que eu subo num palco e mesmo naquela época eu já sentia isso. Era o prazer de trazer a alegria para as pessoas no momento onde elas têm a liberdade de serem elas mesmas sem muitos julgamentos, sem medo do preconceito. Porque a gente sabe o preconceito que a comunidade LGBT enfrenta no dia a dia. São muitos preconceitos ainda, infelizmente. 

Eu acho que ter o privilégio de estar no palco e proporcionar alegria para o público que está se sentindo num momento confortável ali no seu momento de lazer, no momento de diversão deles é uma grande honra na verdade, ser a maestrina desse momento tão especial pras pessoas que ali estão. Aquela ocasião pode ser a única válvula de escape que a pessoa tem, a noite dela no club se divertindo. Então eu faço com que esses momentos especiais pra mim sejam também especiais para o meu público. 

Eu nunca senti muita diferença na verdade por eu ser uma mulher num ambiente predominante masculino, porque o público sempre me abraçou com muito carinho, com muito reconhecimento e com muita alegria principalmente. Então, dentro da cena, sempre fui muito bem acolhida. Entre amigos, entre o público e eu, acredito que isso também fez toda a diferença pra eu me sentir cada vez mais confiante e alcançar tudo que eu já alcancei na minha carreira artística.

Mas com certeza participar e estar numa celebração comemorativa do casamento entre os mesmos sexos foi muito especial. Foi muito especial porque, afinal de contas, nós estávamos ali, eu e os outros DJs, e todo mundo que fez aquele evento acontecer. Eu acho que todo mundo estava sentindo um orgulho imenso e uma alegria de estarmos juntos. Conseguimos! Vamos continuar lutando pelos nossos direitos! Aquilo com certeza nos tornou mais fortes e a todo momento que nos unimos ficamos mais fortes.

DJ Cris Pepper tocando na Parada da Diversidade de Florianópolis 2011 – público 150 mil pessoas.

A “Blush” foi uma festa que você produziu em Curitiba e que era da cena tribal, porém só para mulheres. Fale um pouquinho dessa “Cris Produtora”. Acredita que ainda hoje em dia (2021) teria necessidade de um mercado para festas de tribal house só para mulheres?

Eu fiz uma parceria quando eu fui tocar na Concorde – em Floripa – com a produtora daquela festa Perversion, a Priscilla Matos, e nós tínhamos a ideia de trazer a festa para Curitiba. Só que daí por outros acordos, e com outras partes, nós decidimos lançar um novo selo só entre eu e ela e foi assim que nasceu a Blush. O formato era música eletrônica, mas também tinha uma banda de mulheres, que atraía muito mais o público feminino, lésbico. Elas gostam bastante de música ao vivo, voz e violão, e música de boteco mesmo. É um público que gosta de cerveja e churrasco. Então nós tentamos trazer esse mesmo conceito de música de bar e música ambiente, mas também com música eletrônica, já visando agradar a esses dois públicos que pegavam a grande massa do público lésbico. A nossa Blush tinha como conceito agradar o público lésbico. Trazendo voz, violão e música eletrônica.

Foto de 2011 - Festa Blush - Cris e Priscilla Matos (Produtora da Perversion da Concorde de Floripa, e também sócia e produtora da Blush em sociedade com a Cris). Créditos da foto: Sabrine Fernandez

Sobre a necessidade hoje em dia de um mercado de festas Tribal House só para mulheres não acho que funcionaria porque falta público. Infelizmente hoje as mulheres amantes de Tribal House ainda são poucas, é minoria. Principalmente aqui na Austrália, aqui são pouquíssimas. Eu vejo pela pista, aqui não tem mesmo,  infelizmente essa não é uma ideia que atrai muito elas. Porque as meninas têm outros interesses musicais.

Ainda falando sobre a Cris, produtora de eventos, eu produzi poucos eventos. A Blush foi um projeto que teve quatro edições, eu gostei na verdade da parte  organizacional, do projeto, de fazer acontecer. Mas a parte da produção é bastante desgastante, e eu não me identifiquei, não quis levar essa ideia adiante, gosto sim de estar em cima do palco, e de participar do evento, mas obviamente de outra maneira, explorando o meu lado mais artístico mesmo. Então eu não tenho planos de produzir outros eventos. Hoje em dia eu tô muito focada mesmo na minha carreira artística como produtora musical. 

Sua vida deu uma virada de chave gigantesca no ano de 2012, afinal, ir passar um tempo grande – pelo intercâmbio que você fez – em um país diferente do seu não é muito fácil! Como foi a sua adaptação de DJ e pessoal em um país bem diferente do nosso Brasil? E como surgiu a oportunidade de tocar pela primeira vez fora do seu país e de até ter conseguido fechar uma residência?

É, realmente são muitos desafios quando você resolve imigrar para um país,  acredito que qualquer outro país. A Austrália obviamente tem as suas particularidades, e foi bastante desafiador. A cultura é bastante diferente da nossa. E a gente re-aprende a viver. A Austrália é uma grande escola!

Falando da adaptação de DJ, comparando as pistas daqui com as pistas do Brasil. Na Austrália a cena tribal é pouco explorada. Quando eu cheguei aqui eu conheci alguns clubs, mas nenhum era especificamente tribal. Isso não existe aqui. O que existe são festas. É diferente. Eu conheci um club LGBT aqui que tinha a maior popularidade local e tamanho. Foi lá que eu encontrei alguns DJs tocando músicas que passeavam às vezes pela vertente tribal.

Eu me apresentei pra uma DJ local, mostrei alguns flyers, algumas fotos, alguns vídeos que eu já tinha feito de apresentações anteriores, e foi por isso que a DJ Sandi Hotrod que me indicou para o promoter daquela casa noturna. Foi assim que eu consegui a minha primeira gig nesse club, e a partir da minha primeira apresentação eles ficaram muito felizes, adoraram o meu estilo e a receptividade do público. Eu toquei um set totalmente tribal e fui convidada pela segunda vez. E pela popularidade e aceitação do público local me foi oferecido a residência já depois da segunda apresentação. Então tudo aconteceu muito natural. E eu cheguei tocando o Tribal, eu sempre toquei Tribal, e a oportunidade aconteceu. 

Olha, arrisco a dizer que eu fui a DJ pioneira de tribal nesse país. Até então não tinham ainda outros DJs brasileiros de tribal em 2012 por aqui. Eu fui aceita e muito valorizada, principalmente pelos brasileiros que já moravam aqui na época e que tinham saudades do nosso Brasil e das festas feitas por brasileiros. 

Depois de voltar com o seu currículo de DJ mais rico – por ter conseguido uma residência no club australiano -, a sua agenda no Brasil deu uma super valorizada?

Infelizmente não foi isso que aconteceu! Eu não tive essa supervalorização. O que eu consegui no período pós intercâmbio foi a oportunidade de tocar nesses clubs que antes não me enxergavam. Eles passaram a me enxergar a partir desse momento, mas não tive essa supervalorização não. Eu tentei pegar esse gancho e conseguir outras datas, mas não rolou. Eu procurei inclusive na época uma agência pra me dar suporte, porém não consegui. E decidi focar em terminar a graduação. 

Você voltou à Sydney (2014) após a conclusão do seu curso e ficou por um tempo como residente no mesmo club, mas em 2016 você acabou não seguindo mais a sua carreira de DJ e focando na sua área de formação acadêmica – Engenharia Mecânica. Você consegue ver pontos positivos neste hiato da sua carreira?

O que aconteceu foi o seguinte: o promoter desse club que eu tinha residência aqui em Sydney foi substituído, pois a vaga de promoter era constantemente alterada. Ou seja, o gerente que me contratou lá pela primeira vez (2012) saiu um ano depois, e cada promoter novo chegava com outros artistas em mente. 

Eu tinha uma residência na sexta-feira, da uma da manhã às cinco da manhã. Quando eu voltei em 2014 ele me transferiu para quinta-feira, e me colocou pra tocar da meia noite à uma ou da meia noite às duas, era um dia com pouca movimentação no club, não tinha quase ninguém, era complicado.

 A Austrália é um país onde os DJs são muito versáteis, eles se adaptam muito ao estilo do evento. Então, por exemplo, os DJs tocam deephouse em eventos mais leves, e em um evento mais pesado eles tocam algo com um pouco mais de peso, com batidas mais fortes.

Enfim, eu não consegui me adaptar àquela quinta-feira pouco movimentada do club, eu não tocava deep house. Não era o meu estilo. Por esse motivo, o novo promoter chegou pra mim um dia e falou: “não tenho mais festas pra você, mas talvez a gente volte a se falar no futuro, infelizmente eu não consigo te dar mais festas.” Eu me lembro que fiquei arrasada, fiquei muito triste porque eu estava vendo uma porta se fechando, e levei esse feedback de que “olha, eu acho que seu set é bom, mas ele não cabe muito na casa”. Eu me senti muito mal e usada! Aquilo abalou a minha autoconfiança, então foi nesse momento que eu resolvi focar na área da minha formação acadêmica e deixei a minha carreira artística parada por um tempo. Infelizmente, esse tradicional club encerrou as atividades durante a pandemia.

Em 2019, o recente extinto selo The Week levou toda a sua vibe incrível para a Austrália, e foi aí que você viu a oportunidade de retornar? Como foi esse retorno em uma época bem diferente do seu início, onde as mulheres DJs são as grandes estrelas da noite? Você sentiu essa diferença na Austrália?

Em 2019, quando eu vi a The Week chegando na Austrália, e percebi a oportunidade de retornar, por que afinal de contas é um selo predominantemente tribal house e feito por brasileiros, eu estava me sentindo em casa. Era uma marca que jamais daria aquele feedback que eu ouvi do club australiano, dizendo que eu não cabia na casa. Quando eu fui na The Week, aqui na Austrália pela primeira vez, eu me senti acolhida. Eu falei, “gente, esse é o club onde eu pertenço. É onde estou em casa.” Eu senti uma conexão na hora e todo aquele fogo, aquela chama artística dentro de mim, aquela vontade de estar no palco voltou a reacender mais forte, e foi quando eu entrei em contato com a produção. Preparei um set e mandei. E já estive na próxima edição da The Week aqui na Austrália – logo em seguida me foi oferecida a residência. Foi assim que aconteceu, naturalmente.

Realmente a época foi muito diferente de quando eu iniciei a minha carreira, pra mim como mulher nessa cena. Na época em que eu tocava não existiam muitas mulheres DJs, e muito menos grandes DJs estrelas como nós temos hoje. Tem a incrível Anne Louise, eu acho o trabalho dela maravilhoso, é sem dúvida uma grande referência pra todas nós, mas eu volto a dizer, eu não vejo muito essa separação entre DJs mulheres e DJs homens – eu acho que somos DJs e estamos ali com um papel importante na noite: proporcionar alegria praquelas pessoas. Então eu não vejo essa separação. Existiam poucas mulheres na época quando eu comecei. Ainda hoje existem poucas. Comparando o número de homens e mulheres, ainda é desproporcional.

Meu set na The Week Australia - Livestream no início da pandemia em Maio 2020.

Se animou tanto em voltar com tudo que iniciou o seus estudos de produção musical, uma verdadeira e essencial evolução dentro da profissão DJ. Como está sendo essa fase nova como produtora? Você aproveitou bem a pandemia sem eventos para se jogar ainda mais nessa nova profissão musical?

Com certeza sim! De fato me animei tanto com a vinda da The Week para a Austrália, por estar dentro de um evento que eu me senti de fato acolhida e valorizada e por me sentir em casa, que resolvi dar esse passo importante dentro da produção musical. Fiz vários cursos, fiz o curso da Make Music Now, super recomendo. Fiz o curso com VMC, que também super recomendo e fiz outros cursos. Mas essa é uma jornada sem fim, como produtora estou em constante aprendizado.

Eu imagino que todo DJ que já iniciou também essa fase, esse estudo de produção musical, percebe o quão ilimitadas são as possibilidades. Porque eu vejo como se fosse um leque cheio de oportunidades. É um mundo muito maior. Eu acredito que a produção musical é um mundo sem limites. É um mundo onde você tem a oportunidade de ser você mesmo, de criar, de inovar, pirar a vontade como você quiser. É a chance de você ser você mesma e de mostrar a sua identidade como nunca, e é isso que eu tenho mostrado nas minhas produções, nos meus remixes e nas minhas músicas originais. 

Eu aproveitei sim a pandemia sem eventos para mergulhar fundo nisso. Inclusive eu compus músicas também. Músicas originais e com letras, mas eu não canto. Então são músicas que trago parcerias com outros artistas.

Vocês tiveram um alívio mais recente da pandemia em 2021, por conta da seriedade que o país levou ao se tratar de um vírus tão letal como o da Covid19. Quais as perspectivas para a sua carreira, agora representando um selo novo na Austrália (DéjàVu) e com o triste fim da TW, mas levando também em consideração a sua nova faceta como produtora?

Eu estou muito animada e muito feliz em estar representando a DéjàVu, e lamento também o fim da The Week, também sinto assim como todos os brasileiros e todos  os amantes de Tribal House pelo mundo. Eu acredito que um ciclo novo está  começando, com novos projetos e eu estou muito otimista e muito confiante com meus projetos futuros e o fim da pandemia.

Eu pretendo me lançar em uma carreira internacional e tenho como ambição tocar nos Estados Unidos num futuro próximo. Não estive lá ainda, não conheço, mas sei que é um mercado forte também do Tribal House, então pretendo conhecer esse país em breve e pretendo voltar ao Brasil também num futuro próximo.

Quais os projetos musicais você tem trabalhado e que já pode dividir alguma informação pra gente?

Tenho trabalhado bastante, produzido remixes e trabalhado em músicas originais, músicas de autoria própria, composições próprias, produção, no qual eu tenho feito em collabs com outros artistas, compositores, cantores, e outros produtores. Tem um lançamento bem próximo, ainda esse ano. Fiquem de olho nas minhas redes sociais que tem coisa nova vindo por aí! 

O meu primeiro single chama-se “Voice of a Dreamer”, a letra foi escrita por mim e em parceria com o talentoso Álvaro Carias, e a voz é uma parceria com a cantora australiana Penelope, que esteve no The Voice Austrália deste ano de 2021. O single será lançado no início do mês de Dezembro de 2021, e teremos também um vídeo clipe. Me sigam nas redes e fiquem ligados para saber mais!

Créditos da foto de capa: Gazzarazzi Photography.

COMPARTILHE:

Instagram