ENTREVISTA | Como FABRICIO SAN se tornou uma das peças mais importantes na popularização do Tribal House brasileiro na Austrália

FABRICIO SAN é o DJ e produtor musical responsável pela explosão e a popularidade do estilo tribal house brasileiro em Sydney, na Austrália. O gênero de música é uma das vertentes da House Music, que vem se tornando mais popular na versão brasileira e que tem ganhado cada vez mais espaço fora do Brasil.

FABRICIO nasceu no Brasil e vive na Austrália desde 2015, sendo reconhecido internacionalmente na cena eletrônica LGBTQIAP+. A sua carreira vem se alavancando na cena de Sydney e vem conquistando mais espaço no país onde vive, principalmente após tocar recentemente na 2º maior cidade do país, em Melbourne. SAN já foi residente de selos bem conhecidos como Up Day Club e ARQ Sydney, além de ter feito parte da The Week Australia, representando hoje, o selo Dejavu.

Quando criança lembro que o meu maior sonho era ser um cantor famoso apresentando-se para milhares de pessoas e as emocionando com a música.

Confira agora o que conversamos com este grande artista que vem fazendo muito pela cena que tanto ama. Saiba sobre o início da sua trajetória como DJ, a mudança de sonoridade, as dificuldades e conquistas, além do que podemos esperar de FABRICIO SAN num futuro próximo:

Você começou a sua carreira em 2017, mas antes disso, o que te levou a seguir uma vida junto à música?

Durante a minha infância, nunca aprendi a tocar nenhum instrumento, porém eu sempre fui muito ligado à música. Quando criança lembro que o meu maior sonho era ser um cantor famoso apresentando-se para milhares de pessoas e as emocionando com a música. Eu lembro que sempre gostei de rock e música pop desde pequeno, que na maioria não sabia cantar as letras (risos) mas adorava as melodias.

Agora que já sabemos dos seus primeiros contatos com a música, queremos saber sobre a música eletrônica e o início do projeto Fabricio San?

O projeto Fabricio SAN surgiu pela minha paixão por música eletrônica, e posso até dizer que foi uma paixão à primeira vista (ou melhor quando escutei pela primeira vez). Lembro que na época quando David Guetta e Calvin Harris surgiram, eu e meu namorado costumávamos assistir aos DJ sets da Tomorrowland pelo YouTube. E vendo o trabalho dos DJs e a energia que eles emanavam para o público, comecei a ficar fascinado pela profissão e logo decidi que queria aprender a fazer esse trabalho. Pouco tempo depois, procurei por uma escola de DJs, e foi quando eu achei a DJ Pro do Rafael Segredo que me ensinou a tocar e dar os primeiros passos. E, logo no início, toquei em algumas festas e raves que rolavam na região metropolitana de Porto Alegre, já como DJ Fabricio SAN. Mas, minhas referências daquela época eram artistas que tocavam na cena EDM tais como, Hardwell, Avicii, Tiesto, Swedish House Mafia, Armin van Buuren, Eric Prydz entre outros.

Na sua transição da cena EDM para o Tribal House, quais foram as principais dificuldades que você teve e quais os motivos que o fizeram mudar a rota da sua profissão?

A minha transição do estilo EDM para o Tribal House foi muito desafiadora, ainda mais pelo fato de que isso aconteceu aqui em Sydney onde naquela época em 2017/2018, simplesmente não existia uma cena tribal. As festas e DJs daqui tocavam de tudo, e principalmente músicas bem pop e a maioria original mix.

E, em uma das minhas visitas ao Brasil, depois que mudei para cá, tive uma conversa com um dos meus melhores amigos, o Dennis Claus. Lembro que ele me perguntou porque eu não migrava para a “cena LGBTQIAP+”. E aquela conversa foi essencial para a minha transição, pois foi quando percebi que praticamente todos os meus amigos gostavam muito mais de frequentar festas de Circuit e Tribal, do que outros tipos. Então, foi aí que dei conta que era difícil de conseguir ter a presença deles nos eventos que eu costumava tocar. Na real, quase nenhum deles curtiam o som EDM, mesmo assim topavam ir só para me dar apoio e me ver.

Mas, além disso, tinha outra barreira, o Gabriel (o meu namorado) que naquela época não gostava muito da ideia do assédio que eu recebia do público predominantemente gay. Depois de muita conversa, decidimos que essa transição seria a melhor para a minha carreira. Então, assim que retornei a Sydney, comecei a pesquisar músicas do estilo e descobrir quem eram os DJs e produtores dessa cena, para produzir o meu primeiro set.

Depois disso, comecei a procurar os promoters das festas daqui. Tinha um after bem famoso que eu frequentava nos domingos, a Up Day Club, e eu sempre planejava pedir uma oportunidade para o dono do evento, o Rendel. Mas, antes de fazer isso queria ter certeza de que o meu inglês seria o suficiente para entender e ser entendido, principalmente na festa acontecendo com todo aquele barulho. E, quando me senti pronto e confiante, fui para a balada às 5 horas da manhã de um domingo, apenas para falar com ele. Eu lembro que eu estava super nervoso, e o Rendel bem ocupado, mas eu consegui falar rapidamente e ele me pediu para eu enviar um set para ele escutar o tipo de música e estilo que eu tocava. E, na mesma semana, ele me retornou dando um feedback com uma reação extremamente positiva, dizendo que tinha amado o meu estilo de som, e que tinha tudo a ver com a festa dele. Esse momento, além de ter sido um dos mais felizes, foi um dos mais importantes na minha carreira na Austrália, definitivamente o grande start.

Então, vamos falar da Austrália na sua vida. Conta para a gente o que aconteceu para você se jogar em outro país? Como isso foi importante para você, olhando hoje o que já conquistou morando naquele país nesses últimos anos?

Ter vindo morar na Austrália foi um divisor de águas na minha vida. Eu saí da zona de conforto com o objetivo de aprender inglês e viver a experiência de um intercâmbio. Essa decisão foi tomada em conjunto com o Gabriel e posso afirmar que foi a melhor coisa que fizemos. Foi muito desafiador e conturbado no início, mas extremamente gratificante. Eu pude evoluir muito como pessoa e como profissional. Foi aqui que tive as melhores oportunidades da minha vida, uma delas de dar o pontapé inicial na minha carreira como DJ e produtor. 

Quando cheguei aqui em 2015, eu sonhava em tocar no país, mas como falei antes tinha a grande barreira do inglês. Eu sabia que era essencial aprender a falar e entender a língua, suficientemente, para me comunicar com as pessoas, os promoters, enfim, todo mundo. Ainda mais num ambiente bem barulhento de festas.

Depois de mais ou menos 1 ano, resolvi fazer outro curso de DJ aqui em Sydney para “desenferrujar”, conhecer pessoas da cena e também tentar tocar nas baladas da cidade. E, no final do curso, eu ganhei a oportunidade de tocar em uma das maiores casas noturnas, a Home Nightclub, porém ainda tocava EDM nessa época. Depois, eu toquei em outras casas populares na cena “hétero”, tais como Greenwood Hotel, Candy’s Apartment e Ivy Pool.

Você tocou recentemente na segunda maior cidade da Austrália que é Melbourne. Conta um pouco da experiência que você teve levando o tribal para uma cidade que ainda não conhecia este ritmo eletrônico?

 

Quando eu recebi o convite para levar o meu som para Melbourne, eu fiquei extasiado. A felicidade tomou conta de mim, mas confesso que quando estava preparando o meu set, me perguntei algumas vezes se as pessoas de lá, que estão acostumadas com um tipo de som mais leve e bem diferente, iriam gostar do tribal brasileiro. Mas logo essa dúvida se dissipou no momento que eu toquei a minha primeira música, e senti aquela energia maravilhosa da galera. Então, pude sentir o quão preparados eles estavam para essa experiência. Essa noite foi indescritível. Eles vibraram comigo em cada virada e a troca de energia foi simplesmente incrível.

"A minha dica para os que estão começando agora é... procurem criar algo novo e original que, com certeza, fará um grande diferencial."

Hoje você consegue ter uma identidade própria que é algo que muitos DJs querem ter? Fale sobre as principais características da identidade do Fabricio San pela sua própria visão e deixe uma mensagem sobre essa temática para os DJ que estão começando.

Realmente, ter uma identidade artística própria é essencial nessa indústria. Desde o início da minha carreira, o DJ que eu mais me inspirei para criar a minha identidade foi o Hardwell. Sempre admirei a conexão que ele criava com o público e eu procurei fazer o mesmo, utilizando algumas características da minha personalidade. Outro ponto muito importante foi que, desde o início da minha carreira, eu sempre tive um estilo musical muito bem definido, o que me ajudou a abrir muitas portas, mas também fechando algumas. Porém, mesmo assim persisti num estilo único, o que acabou se tornando um grande diferencial aqui, pois os DJs tocavam variados estilos musicais de acordo com a festa.

Outro ponto que sempre procurei, foi criar uma conexão com as pessoas através da minha história, compartilhando os desafios da minha trajetória e tentando sempre estabelecer uma relação bem próxima com o público, com muita humildade. 

A minha dica para os que estão começando agora é que não existem regras para criar uma identidade artística expressiva, porém acho muito importante ter o seu próprio estilo. Para isso, comecem fazendo bastante pesquisas sobre os artistas bem sucedidos da cena os quais vocês se identifiquem mais. A partir daí, procurem criar algo novo e original que, com certeza, fará um grande diferencial.

Sobre as residências que você já teve em alguns selos de grande importância para o Tribal House, fale um pouco dessa importância na sua trajetória profissional.

 

Todos os selos que trabalhei foram importantíssimos na minha trajetória profissional e cada momento foi bem importante. Mas, o primeiro nunca esquecemos e esse tem um lugar especial no meu coração. O Up Dance Events”, que me recebeu de braços abertos quando ninguém me conhecia ainda na cena daqui.

 

Logo em seguida, veio a ARQ Sydney onde foi o lugar que me deu a oportunidade de mostrar o meu trabalho para um público maior e que me fez conquistar muitos fãs leais, que começaram a me acompanhar em praticamente todas as festas que eu tocava. Tinham noites que vinham me dar gorjetas por estar tocando músicas que eles amavam (risos). E foi a partir da ARQ que o DJ Fabricio SAN ficou conhecido na cidade. A popularidade do Tribal entre os Australianos explodiu, me tornando uma referência nesse estilo e abrindo caminho para outras festas e DJs.

ARQ Sydney. Foto: Reprodução Instagram | Photo: Reprduced Instagram.

Depois, recebi o convite para tocar na The Week Australia e me tornar o primeiro DJ residente da festa, e foi quando a minha carreira decolou muito rápido. Comecei a receber vários convites para tocar em diversas festas, além da oportunidade de tocar com grandes nomes, como Mauro Mozart, Tommy Love, Las Bibas, Fabio Luigi, Leanh, entre outros famosos mundiais do Circuit e Tribal. 

The Week Australia - Carioca White (Virada de ano na Homenight Club). Foto: Reprodução Instagram. | Photo: Reproduced Instagram.
The Week Australia - Carioca White (Reveillon na Homenight Club). Foto: Reprodução Instagram. | Photo: Reproduced Instagram.

Resumindo, ser um residente de selos sérios e comprometidos fez muita diferença e abriram diversas portas na minha carreira e com certeza na de qualquer DJ. 

Quais selos você ainda não tocou e deseja muito tocar?

White Party Bangkok – Já estive na Tailândia e sou muito fascinado por aquele lugar, então esse é com certeza um dos meus selos favoritos que ainda quero ir tocar.

Sydney Mardi Gras – Esse é o maior evento LGBTQIAP+ que acontece aqui na Austrália, porém ainda não tocam tribal, mas quero muito fazer isso acontecer.

Circuit Festival – Acho que é o selo dos sonhos de qualquer DJ da cena e o meu não seria diferente.

Agora, vamos exaltar um pouco o seu lado produtor musical. Muitos acabam te conhecendo mais por esse lado como produtor do que como DJ Set, principalmente fora da Austrália. Como surgiu a produção musical na sua vida? 

Essa fase surgiu através da necessidade de querer evoluir na carreira. Então, foi em 2017 que eu percebi a importância de me tornar um produtor musical. A maioria dos DJs bem sucedidos que eu admirava eram produtores. Aí, percebi que essa era uma das formas de ficar conhecido fora da Austrália, enquanto eu ainda não conseguia iniciar a carreira internacional.

Foi então que eu comecei o curso online do Felipe Senne, e me joguei nos estudos. Passei o ano inteiro estudando muito, em torno de 6 horas por dia, todos os dias. Foi exaustivo nos primeiros meses, principalmente porque nunca tinha estudado música até aquele momento. Mas no final daquele ano, eu consegui colher o fruto de todas essas horas de estudo e dedicação, foi quando nasceu a minha primeira música original, a I Tried que consegui lançar com a gravadora E-Pride Music Digital do Edson Pride.

Existem DJs que não são produtores e fazem sucesso hoje em dia, porém não são muitos. Os maiores nomes da cena, são DJs que produzem. Várias oportunidades surgiram quando comecei a produção das minhas próprias músicas e me ajudou a criar conexões com DJs de outros países que se identificam com o meu trabalho. Esse networking é de extrema importância para evoluir nessa indústria.

Quando assinei a minha primeira música original (a "I Tried") com a gravadora E-Pride Music Digital. Foto: Reprodução Instagram. | When I signed my first original song (the "I Tried") with the label E-Pride Music Digital. Photo: Reproduced Instagram.

Dos remixes de hits consagrados, podemos citar remixes de artistas como Ariana Grande, Dua Lipa, Rihanna, Britney Spears. Fale da importância desses remixes na carreira de um DJ da cena tribal house.

 

Todos esses remixes foram não-oficiais, ou seja, eu fiz a minha própria versão para poder promover o meu trabalho. Esses remixes foram fundamentais para aumentar a minha base de fãs em todas as redes sociais, onde pude me conectar com DJs de vários países, ajudando, assim como as originais, a consolidar a minha marca internacionalmente entre DJs e produtores.

Produzindo o remix que fiz para a música “Scars To Your Beautiful” da Alessia Cara na ida para a Tailândia. Foto: Reprodução Instagram. | Producing the remix I did for Alessia Cara's song “Scars To Your Beautiful” on my way to Thailand. Photo: Reprpduced Instagram.
Terminado de produzir o mesmo remix quando já estava em Phi Phi Island em um resort. Foto: Reproduçaõ Instagram. | Finished producing the same remix when I was already on Phi Phi Island at a resort. Photo: Reproduced Instagram.

Após 1 ano como DJ residente da The Week Australia, você foi convidado para tocar no Carnaval de 2020 da The Week em São Paulo, como atração internacional na festa Papa Marathon ao lado de Suri e os demais residentes, o que foi um marco na sua carreira. Fale sobre essa grande conquista que muitos DJs tanto amariam viver.

 

Depois de quase 1 ano sendo o único residente da The Week Australia, até então, com o suporte dos produtores da marca, o Jesse Lawson e o Bruno Lozich, veio a oportunidade de tocar na The Week Brazil como atração internacional da festa Papa Marathon do carnaval. E, tudo isso se uniu com o fato de eu estar passando as férias no Brasil com a minha família e amigos, depois de 4 anos morando fora. Então, foi muito especial e simplesmente inesquecível. Um grande marco na minha carreira sem sombra de dúvidas. Eu realmente não acreditava estar lá tocando em uma das casas noturnas mais almejadas do Brasil.

The Week Brazil. | Foto: Reprodução Instagram. | Photo: Reproduced Instagram.

Atualmente, você representa o principal selo da Austrália, o DéjàVu. Queremos saber como está sendo a volta dos eventos na Austrália e o que você tem percebido de diferente no público “pós-pandemia”?

 

Exato, a DéjàVu está entregando as melhores festas da Austrália e eu me sinto muito feliz e orgulhoso por fazer parte do time de residentes.

 

O retorno dos eventos na Austrália demorou bastante, mas veio a todo o vapor. No início, as pessoas estavam com um pouco de receio de sair, mas, logo, tudo voltou ao normal. Ainda assim, na Austrália, só existe a DejaVu como festa Circuit/ Tribal. O que está consolidando a festa e a marca no país e ao redor do mundo. Sempre trazendo novidades.

DejaVu Sydney. Foto: Reprodução Instagram. | Photo: Reproduced Instagram.

Qual foi a história mais bizarra que você já viveu até hoje como DJ?

 

Um pouco antes de eu me mudar para Sydney, aconteceu algo que, hoje, é muito engraçado de lembrar, mas naquela noite não foi tanto assim (risos). Eu, com a ajuda do meu namorado e amigos, organizamos um evento num salão de festas de uma biblioteca pública, onde o meu pai trabalhava, para poder promover o meu trabalho como DJ lá em Porto Alegre. Quando eu fui pegar a chave do salão, ele enfatizou para não exagerarmos no volume do som e na quantidade de pessoas e eu disse “pode deixar” (😂). 10 minutos depois eu comecei a convidar todos os meus amigos e mais os amigos dos amigos.

 

No dia da festa, muita gente compareceu e a festa lotou. Eu tinha convidado outros DJs da cena para dividirem o line-up comigo. Tudo estava indo muito bem, a festa estava rolando, todos os DJs foram se apresentando, a galera se divertindo muito e o evento estava sendo um sucesso. Até que chegou a minha vez de tocar, já que eu era o último. O som já estava alto antes de eu entrar, quando eu entrei, eu aumentei mais um pouquinho (risos) e depois de 5 minutos de set, a polícia apareceu no evento e ordenou que desligássemos o som, caso contrário, eles iriam prender todo mundo. Detalhe é que eles já haviam solicitado que baixássemos o som, mas ninguém deu bola e achou que eles não iriam voltar mais. O resultado disso foi que eu, que organizou tudo, fui o único que não consegui tocar (risos).

 

Hoje, eu me divirto com essa história, mas naquela noite eu fiquei muito chateado, pois eu planejei a festa na esperança de mostrar o meu trabalho para o máximo de pessoas possível e, talvez, ter a chance de ganhar a minha primeira oportunidade de tocar em uma das festas da cidade.

 

Mas, naquela noite, após ter que desligar o som sem ninguém me ver tocar, um dos DJs que eu convidei para tocar no evento, o Dida, acabou me convidando para tocar na festa que ele era residente. E, foi assim que recebi a primeira oportunidade de tocar numa festa do Green Park, que era uma rave bem famosa, que rolava todos os domingos na região metropolitana de Porto Alegre.

 

Qual a sua opinião sobre o Tribal brasileiro? E queremos saber também se já podemos contar com Fabricio San no Brasil ainda este ano? 

 

Sou suspeito em falar do tribal brasileiro, pois sou apaixonado pelo swing e batidas envolventes que só esse estilo tem. Não vejo a hora de o tribal que só toca nas festas LGBTQIAP+, se expandir para outras cenas também e abrir mais portas para os DJs e produtores.

 

E sim, muito provavelmente teremos esse ano o Fabricio SAN no Brasil. Já estou planejando uma viagem para o final do ano e estou muito animado, não vejo a hora de isso acontecer. Já se passaram 3 anos desde a última vez que estive por aí. Infelizmente, ainda não posso contar muitos detalhes, mas já estou negociando com promoters algumas datas.

 

Sobre lançamentos e projetos futuros, você pode adiantar algo para os seus fãs e para os leitores da Colors DJ?

 

Tem muita coisa legal vindo por aí, um remix oficial saindo do forno para a gravadora E-Pride Music Digital. Tem também um material de vídeo bem bacana que estou preparando para utilizar nas minhas apresentações ao vivo. Além disso, estou trabalhando em 2 músicas originais, e, logo, em seguida estarei trabalhando em um outro projeto com um DJ brasileiro talentosíssimo que eu admiro muito.

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